Bolsa família pode ter aumento “modesto e moderado”

Bolsa família pode ter aumento “modesto e moderado”
O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante entrevista coletiva.

Bolsa família pode ter aumento “modesto e moderado”, segundo defendeu o ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quarta-feira (15). Para ele, o reajuste para as famílias de baixa renda deve ser na faixa dos R$ 300, e não acima de R$ 600 ou R$ 700.

O ministro acredita que ceder a um valor mais alto poderia “ser lido como populismo” e lembrou que “ímpetos eleitorais” que interferiram no orçamento no passado não terminaram bem. “Não queremos que isso se repita”, destacou.

Além de defender o teto de gastos, Guedes disse que “devemos à população brasileira” um programa social “um pouco mais robusto”.

espaço no orçamento

O Governo Federal quer encontrar um espaço no orçamento para reajustar o benefício de algo em torno de R$ 190. O Programa também deve mudar de nome para Auxílio Brasil. Para o aumento, o Ministério da Economia tenta emplacar um parcelamento no pagamento, previsto no orçamento do ano que vem, de R$ 89,1 bilhões em precatórios – dívidas do poder público decorrentes de sentenças judiciais inapeláveis.

Por isso, o Governo enviou uma PEC (proposta de emenda constitucional) ao Congresso, em agosto, com o objetivo de parcelar o pagamento de precatórios por alguns anos, em certas ocasiões. Já o judiciário, por meio do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Luiz Fux, propôs uma fórmula que prevê um teto no orçamento do ano que vem para o pagamento dos precatórios – dívidas do poder público decorrentes de sentenças judiciais inapeláveis.

Nenhum delas foi para frente. Então, Guedes pediu “compreensão” e “socorro”, nesta quarta-feira (15), a integrantes do Legislativo e Judiciário para encontrar uma solução para os precatórios, o que destravaria o reajuste no Bolsa Família.

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