“Eu tô bastante feliz. Eu não consegui Aldir Blanc. Fui desclassificada. Estava bem chateada. Por que por mais que tenha conquistado muitas exposições nessa cidade, um prêmio me ajudaria muito, e nunca consegui aqui”, confessa a artista plástica de Campo Grande, Erika Pedraza selecionada para a Bienal Black Brazil Art. O evento dura três meses e conta com aulas remotas do Brasil, Uruguai, Estados Unidos, Indonésia, Canadá, Alemanha e Itália. A premiação para o melhor projeto é uma exposição individual no Canadá.
De julho a agosto, Erika Pedraza vai se desafiar. “É um lugar onde curadores e as outras artistas estarão. Meu desafio é criar uma série sendo orientada durante esses 3 meses, Eu ainda não sei o que irei produzir, mas tenho umas ideias em mente”, conta. O evento termina em uma exposição coletiva no Uruguai e a melhor obra ganha uma individual no Canadá.
É visibilidade pra mim. Conquistar outras terras é importante. Levar meu nome. Eu estou animada e orgulhosa. Tenho passado por muito estresse nesses tempos. Essa residência esquentou meu coração”, revela. Para ela, essa seletiva de residência artística com curadores e artistas é uma troca, um aprendizado que nunca viveu. O que a deixa feliz, principalmente representando seu Estado.
*Etapa 1: segunda edição da bienal black –
presencial ou semi (nov.21 à jan.22);
Total da duração do curso residência: 3 meses.
Localidade remota das aulas: Brasil, Uruguai,
Estados Unidos, Indonésia, Canadá, Alemanha, Itália.
Perfil: artistas, educadores, curadores, pesquisadores,
coletivos, ativistas e outros profissionais das artes,
residentes no Brasil e exterior.
*Etapa 2: intervenção artística em Montevidéu no Uruguai
na Casa de la Cultura Afrouruguaya;