Novo local
A palestra “Jornalismo Investigativo e Democracia. A Experiência do The Intercept Brasil” despertou tanto interesse que foi transferida para o auditório da Federação dos Professores, às 19 horas do dia 21 de agosto (quarta-feira). O palestrante e editor do site, Leandro Demori, tem visitado outras capitais com a mesma palestra. Aqui, a iniciativa é do Curso de Jornalismo da Universidade Federal e do Sindicato dos Jornalistas do Estado.
Tentativa antiga
Não é a primeira vez que a Assembleia Legislativa tenta restringir o uso da tribuna por representantes da comunidade, como prevê o projeto que está para ser votado na semana que vem. A questão é que a realidade sempre se impõe e a regra, se for adotada, não demora a ser quebrada, pois numa situação especial terminam por ceder espaço para uma autoridade, por exemplo, gerando o precedente. Aliás, o que não falta em política são situações especiais. Desde a primeira legislatura não faltou quem tentasse impedir essa possibilidade, mas os esforços não chegaram a prosperar.
Disputas acirradas
A divulgação da pesquisa do Instiuto IPR sobre a intenção de votos para prefeito de Corumbá termina por acirrar também as disputas internas, na medida em que o favotiro Paulo Duarte, do MDB, está sendo seguido de perto pelo vereador e correligionário Dr. Gabriel. Já o prefeito tucano Marcelo Iunes, que pretende a reeleição com apoio do governo do Estado, está empatado com a também tucana deputada federal Bia Cavassa, que ostenta índice de rejeição bem menor que o dele. Assim, tanto num partido quanto no outro, não há ainda um consenso em torno de candidaturas e todos passam a dizer quase que em coro que há muita água ainda a passar pelo canal do Tamengo.
Tempo é o desafio
O governo do Estado consegue abrir caminhos para receber ajuda do governo federal de diferentes fontes e com isso diminuir os riscos de dificuldades de caixa mais graves no fim do ano. As compensações da Lei Kandir, o Plano Mansueto, os repasses para a Fazenda e para a Segurança são alguns caminhos, mas o desafio é o tempo. Tudo tem de acontecer ainda antes do fim do ano para dar certo.
Plenários aquecendo
Os plenários da Assembleia Legislativa e da Câmara da Capital estão ganhando densidade e temperatura depois de um período de relativo marasmo. Isso em função do interesse eleitoral que passou a mobilizar tanto vereadores quanto deputados estaduais. Fica claro que não existe ano pré-eleitoral. Na medida em que uma eleição se atrela à outra, todos ficam mobilizados o tempo todo. No início do semestre houve uma diminuição de ritmo que pode ser interpretada apenas como tomada de fôlego.
Quadro indefinido
No principal polo eleitoral da região norte, Coxim, o quadro eleitoral ainda está indefinido. O prefeito Aluizio São José está concluindo o segundo mandato. Seus aliados ainda não começaram para valer a discussão em torno de nomes e o ex-deputado estadual Junior Mochi definitivamente não entra nesse cenário, nem permite a entrada do filho Lucas Mochi. Tem surgido o nome do ex-prefeito Moacir Kohl, que estaria a caminho do PTB para ficar equidistante dos grupos locais comandados pelo MDB e pelo PSDB.
Novos conselheiros
Não termina o ano sem que algumas definições já tomadas no âmbito do Executivo alcancem o Tribunal de Contas. Claro que tudo será conduzido com cuidado e zelo, mas é certo que a composição do TCE deve sofrer alterações dentro de pouco tempo. Não se sabe a dimensão exata do que se pretende tentar mudar, mas é certo que não ficará como está. Se depender apenas dos limites da lei, mudanças não ocorreriam antes de 2023. A política, no entanto, não tem essa paciência toda.
Esacheu candidato
Quem perguntar para o presidente da Santa Casa se ele tem algum plano para as eleições do ano que vem ouve um sonoro “não”. Porém, Esacheu está de olho no cenário. Em silêncio, mas de olho. E não é de hoje que tem buscado medir seu potencial de votos sempre que surge uma oportunidade. Num quadro de candidaturas diversas, ele pode se animar qualquer hora dessa, garantem os que lhe são mais próximos.