O presidente da Argentina, Alberto Fernández, anunciou que o isolamento social preventivo obrigatório e o fechamento de fronteiras serão prorrogados até o dia 10 de maio. A quarentena preventiva e obrigatória está vigente no país desde o dia 20 de março. A Argentina tem 44,5 milhões de habitantes, 3.892 casos confirmados de contágio pelo novo coronavírus e 192 mortes.
Para Fernández, a extensão do isolamento é “necessária, razoável e proporcional” para continuar com o trabalho de prevenção à saúde e impedir a disseminação do coronavírus (Covid-19) no país.
Além disso, ficou estabelecido que a população poderá realizar breves saídas recreativas, por no máximo uma hora por dia e até 500 metros de distância de casa. A decisão final é dos governadores e prefeitos.
Em relação à prorrogação da quarentena, o governo determinou que, para atender às diferentes situações locais, governadores poderão definir exceções ao isolamento e à proibição de circulação urbana, desde que os requisitos exigidos pela autoridade nacional de saúde sejam cumpridos.
Os governadores terão autonomia para manter ou suspender as saídas recreativas, de acordo com a situação epidemiológica do local e a análise de risco. Nas pequenas cidades, com baixa ou nenhuma circulação do vírus, as saídas recreativas serão definidas pelos prefeitos. Segundo o governo argentino, os breves passeios recreativos são importantes “para o bem-estar psicológico e físico da população”.
Miguel Ángel Pichetto, ex-candidato a vice-presidente na chapa com Mauricio Macri nas eleições do ano passado, cobrou do governo de Fernández um processo de saída da quarentena mais ambicioso.
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Agência Brasil)