A partir da meia-noite começam as promoções da Black Friday, tanto no comércio físico, quanto online, e muito consumidores aguardam ansiosos em busca dos melhores descontos. Entretanto, é preciso ficar atento a golpes, onde não há desconto real nos produtos.
Conforme a CNC (Confederação de Bens, Serviços e Turismo) divulgou uma pesquisa de monitoramento que mostra os 10 principais produtos mais buscados pelos consumidores no e-commerce nacional, ou seja, pela internet, nos últimos 30 dias.
Liderando o ranking está os aparelhos de ar-condicionado, com aumento de 177,3% nas buscas, sendo que o calor pode ser um dos principais fatores para o aumento das buscas. Em seguida aparece os aparelhos de TV (+88,0%) e fogões (+68,6%).
Entretanto, nenhum deles apresenta grande desconto, sendo que o ar-condicionado apresenta variação de 2,9% nos preços, considerado pela Confederação como um baixo potencial de desconto, segundo o economista da CNC, responsável pelo levantamento, Fabio Bentes
“Pela metodologia da CNC, itens com elevado potencial de desconto efetivo são aqueles cujo preço já apresentava tendência de queda de, pelo menos, 5% nos últimos 40 dias.” São considerados produtos com baixo potencial de desconto aqueles cujo preço médio não acusou qualquer tendência de queda no período, e itens com médio potencial de desconto são aqueles cujos preços recuaram até 5% no período, segundo Bentes.
Movimentação
A queima de produtos que acontece após o feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos, a famosa Black Friday, já virou tradição no Brasil. A data é uma das responsáveis por aquecer o comércio neste período, a um mês antes do Natal.
Ainda segundo a CNC (Confederação de Bens, Serviços e Turismo), a Black Friday deve movimentar mais de R$ 4 milhões, sua maior movimentação desde 2010, quando o comércio aderiu à proposta. Isso equivale a um crescimento de 4,3% em relação ao ano passado.
Este ano, 48% da movimentação financeira prevista pela Confederação vem dos segmentos de eletroeletrônicos e utilidades domésticas (R$ 1,28 bilhão) e de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,05 bilhão). Hiper e supermercados, vestuários, calçados e acessórios também ganham destaque nas compras.
Em Campo Grande, a expectativa é de R$ 50 milhões em vendas, tanto no Centro da cidade quanto em shoppings e lojas de bairros, indica o secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido VIla. “Para o consumidor, é um bom momento de comprar mais barato e para o empreendedor, faturar. Então quem quer aproveitar e vender mais é hora de caprichar na sinalização dos produtos e no desconto. Preço bom sempre foi um dos grandes chamarizes do varejo”, pontua Adelaido Vila.