Aquário do Pantanal pode ser local de estudo para Alemanha

Durante essa semana, cônsul Axel Zeidler, veio até o Estado pela primeira vez, com o intuito de se reunir com o governador Reinaldo Azambuja e o vice-governador e titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra), Murilo Zauith.

O objetivo da reunião  foi conhecer e traçar as possibilidades de cooperação entre o Estado e o país europeu. O Aquário do Pantanal, que deve ser entregue à população no fim de 2020 e terá mais de 260 espécies de animais, esteve entre as pautas como uma oportunidade de pesquisa para as universidades alemãs.

Durante o encontro, o vice-governador propôs um convênio com as universidades da Alemanha, disponibilizando o Centro de Pesquisas e Reabilitação da Ictiofauna Pantaneira, o Aquário do Pantanal, para estudo das espécies que irão compor os 32 tanques do Aquario.

“O Aquário será um centro de estudos e pesquisas, um empreendimento turis-científico da biodiversidade pantaneira. Propusemos um convênio com as universidades alemãs para que eles possam pesquisar as diversas espécies que teremos aqui, inclusive os exemplares inéditos que já registramos”, explicou o vice-governador.

O cônsul alemão disse estar genuinamente disposto a criar ampla relação com Mato Grosso do Sul, já que o Estado possui muitas potencialidades. “Queremos ampliar a relação com Mato Grosso do Sul e não ficar apenas em São Paulo, onde existem muitas indústrias. Mas aqui no Estado (MS) tem o turismo, o meio ambiente, o setor agropecuário, além das empresas alemãs que já vendem aqui nossos produtos. Já importamos carne de Mato Grosso do Sul, mas queremos ampliar as relações bilaterais e por isso queremos saber quais as possibilidades de cooperação no futuro”.

Instalado no Parque das Nações Indígenas, principal cartão postal de Campo Grande, o Centro de Pesquisa contará com 260 espécies de animais, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos. Ao menos 12 mil animais da ictiofauna pantaneira vão habitar os 32 tanques (24 internos e oito externos) da estrutura. Serão 5,4 milhões de litros de água e um sistema de suporte à vida com condições reais do habitat.

(Texto: Karine Alencar com a Assessoria)

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