Na manhã desta segunda-feira (09), as tendas três restantes, que foram utilizadas pelos manifestantes que reivindicavam a anulação das eleições de 2022, começaram a ser desmontadas, após cerca de três meses de acampamento nos canteiros da Avenida Duque de Caxias, em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste).
A ordem de desocupação foi dada pela DEOPS (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), após o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), decretar a desocupação total dos espaços em até 24 horas. A medida foi tomada após os atos de vandalismo ocorridos nas sedes dos três poderes, no último domingo (08).
Conforme apuração, por volta das 10h30, o acampamento tinha poucos manifestantes remanescentes. Alguns dos manifestantes presentes no local reclamaram da desistência dos colegas de acampamento e da falta de apoio durante o processo de desocupação. A PM (Polícia Militar) também acompanhava o processo de desmontagem das tendas.
No local, agentes da DEOPS pregaram a notificação impressa nos banheiros químicos. No texto, a ordem afirma que barracas, tendas, banheiros químicos, geradores, móveis e utensílios domésticos, palanques, equipamentos de som, caminhões de som e todos os objetos que atrapalhem a via pública, deveriam ser retirados no prazo de 24 horas.
Nesta manhã (09), a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) também emitiu uma nota sobre o processo de desocupação dos canteiros em frente ao CMO. “A Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) informa que a decisão judicial será cumprida no prazo estabelecido pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A Sejusp informa também que não recebeu, até o momento, nenhum pedido da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal requisitando envio de efetivo das forças policiais de Mato Grosso do Sul”, esclarece a nota.
Com informações do repórter João Gabriel Vilalba
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