Até o início de 2020 mais de 11 milhões de passageiros devem viajar de avião. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o monitoramento da movimentação de passageiros foi intensificado para as festas e férias de fim de ano. Até 10 de janeiro serão realizadas ações presenciais e remotas nos 16 principais aeroportos do país, incluindo o Aeroporto Internacional de Campo Grande.
De acordo com o gerente de regulação das relações de consumo da Anac, Cristian Reis, a expectativa é por uma movimentação maior do que a registrada no ano passado.
“A gente espera que 11 milhões de passageiros sejam transportados. É um período em que as operações ficam mais pressionadas, sejam pelas movimentações de passageiros, seja pelas chuvas que ocorrem nessa época do ano”, disse.
Se o passageiro enfrentar qualquer problema e não conseguir solucionar diretamente com as companhias aéreas, pode registrar a demanda pelo site www.consumidor.gov.br.
“As empresas têm um prazo de 10 dias para responder e é onde o passageiro pode recorrer para solucionar o seu problema, em nível individual, caso não tenha conseguido uma solução nos canais de atendimento da companhia aérea por site ou telefone ou mesmo com os profissionais no aeroporto”, explicou.
ORIENTAÇÕES
Para evitar problemas em aeroportos, a Anac orienta que os passageiros tomem conhecimento de seus direitos e deveres.
“Antes de deslocar ao aeroporto, é importante que o passageiro confira a documentação necessária para embarque, [verifique] se os seus dados estão corretos. Se não estiver, ele deve procurar a companhia área. Também é preciso que verifique as dimensões da sua bagagem de mão – que são estabelecidas pela companhia aérea – e se desloquem com maior antecedência para o aeroporto, porque pode encontrar filas ou acessos às vias dos aeroportos congestionadas”, disse Reis.
Em casos de atrasos de voos, a companhia aérea deve prestar informação e assegurar alimentação dos passageiros que estiverem há mais de duas horas esperando no aeroporto.
Nos casos de atraso superior a quatro horas ou de cancelamento do seu voo, a companhia aérea deve prestar informação, garantir alimentação após duas horas de espera no aeroporto e buscar alternativas de reacomodação em outro voo, reembolso integral e execução da viagem por outro meio de transporte, a critério do passageiro. A hospedagem é obrigatória apenas nos casos de necessidade de pernoite.
Além do Aeroporto de Campo Grande, veja abaixo outros que receberão monitoramento reforçado:
Galeão e Santos Dumont (Rio de Janeiro/RJ), Congonhas e Guarulhos (São Paulo/SP), Viracopos (Campinas/SP), Brasília ( Distrito Federal), Confins (Belo Horizonte/MG), Curitiba (São José dos Pinhais/PR), Porto Alegre (Porto Alegre/RS), Salvador (Salvador/BA), Fortaleza (Fortaleza/CE), Recife (Pernambuco/PE), Manaus (Amazonas/AM), Belém (Pará/PA), Vitória (Espírito Santo/ES).
(Texto: Izabela Cavalcanti com informações da Agência Brasil)