A partir da próxima semana, agentes de saúde serão capacitados para orientar e explicar o trabalho que está sendo feito com os mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria wolbachia.
Na primeira etapa do projeto realizado em junho, foram coletados mais de nove mil ovos do mosquito e enviados para a sede da Fiocruz no Rio de Janeiro, onde foram tratados para adquirir a bactéria. A nova fase consiste em levar esses ovos para dentro da casa dos moradores do bairro Moreninhas, local escolhido como piloto do projeto.
“Os ovos serão colocados dentro da casa do morador e vão eclodir lá”, explicou o chefe de serviço do setor de entomologia, Lourival Pereira de Araújo. O alerta é para a conscientização dos moradores. “Temos recusa até para a visita dos agentes, imagina quando chegarmos com um pote cheio de ovos nessas casas”, explicou Lourival.
A expectativa para o mês de novembro é de implementar os ovos na região das Moreninhas. O local foi escolhido por ser uma área sem muitos bairros próximos, o que facilita o monitoramento da população de Aedes aegypti. A expansão para o restante da cidade depende do número de mosquitos infectados.
Com a bactéria no mosquito, o inseto não transmite dengue, zika e chikungunya. Acesse também: Conecta CG expande internet em locais públicos
(Thais Cintra com assessoria)