Na manhã desta terça-feira (12), a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, visitou as obras do CEDIP (Centro Especializado em Doenças Infecto Parasitárias), que está sendo reformado em parceria com o Projeto A Hora é Agora, da Fundação Oswaldo Cruz. A visita é parte das ações estratégicas da gestão, para verificar andamento de obras, prazos e os valores que foram investidos.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande
A obra do CEDIP começou em dezembro de 2021, e tem previsão de conclusão para o primeiro semestre de 2022, em junho. Após a reestruturação completa da unidade, a expectativa é de que o atendimento à população melhore. “Com esta revitalização nós iremos dar condições mais adequadas para que o usuário seja atendido e, consequentemente, para os servidores trabalharem. A melhoria na ambiência reflete diretamente na qualidade da assistência prestada à população”, destacou a prefeita durante a visita.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, o Cedip conta com cerca de 3 mil usuários ativos e oferta ao menos 200 consultas por semana em especialidades de infectologia pediátrica/adulta, tornando o centro uma referência no estado. “Hoje o Cedip é responsável pelo maior volume de consultas e dispensação de medicamentos no Estado”, explicou o secretário.
Atendimento
Com três unidades de saúde, o Cedip é composto pelo SAE (Serviço de Atendimento Ambulatorial), pelo ADT (Atendimento Domiciliar Terapêutico) e pelo HD (Hospital Dia).
O SAE oferta atendimento médico ambulatorial de infectologia para adultos e crianças, pequenas cirurgias, ginecologia e obstetrícia, com uma oferta de cerca de 10.000 consultas por ano, além de exames de ultrassonografia (1000 por ano) e atendimentos de psicologia, nutrição serviço social e enfermagem. Também possui uma farmácia especializada, referência entre os municípios da região de Campo Grande, por possuir o maior volume de dispensação de medicamentos antirretrovirais do estado.
O Hospital Dia funciona das 6h às 18h, e oferece atendimento à pessoas que apresentem agravos relacionados à AIDS, com capacidade de 15 leitos. A oferta de atendimento por ano é de cerca de 4000. Já o atendimento domiciliar é feito por uma equipe que realiza a gestão de cuidado de doenças infectocontagiosas, para pacientes que não apresentam condições de ir até o Cedip.
