Apreensões de grande porte, veículos preparados para o contrabando e a atuação integrada de forças policiais marcaram a Operação Fronteira MS, realizada entre os dias 6 e 10 de julho de 2025 em estradas da faixa de fronteira entre os municípios de Dourados, Mundo Novo e Ponta Porã. A ação resultou na apreensão de mais de R$ 26 milhões em produtos ilegais e veículos utilizados por organizações criminosas.
Entre os principais resultados, destaca-se a apreensão de 225 mil maços de cigarros contrabandeados, avaliados em R$ 1,4 milhão. Os produtos estavam escondidos em veículos de passeio adaptados para o transporte ilegal, com os bancos retirados, restando apenas o do motorista, para maximizar a carga. Ao todo, foram confiscados 44 veículos: 39 carros de passeio, 3 vans e 2 caminhões, avaliados em R$ 1,7 milhão.
Além dos cigarros, foram recolhidos cigarros eletrônicos, perfumes, celulares, equipamentos eletrônicos, roupas, mochilas, pneus, cosméticos, drones, brinquedos, óculos, copos térmicos, relógios, malas e balanças. Somente em mercadorias ilegais, o prejuízo estimado às organizações criminosas ultrapassa R$ 24,5 milhões.
A operação envolveu 72 agentes e dois cães farejadores da Receita Federal, contando com a colaboração da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, por meio da DEFRON (Delegacia de Repressão a Crimes de Fronteira) e do SIG de Dourados, além do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Receita Federal. A integração das forças foi essencial para o sucesso da ofensiva.
Segundo as autoridades, os produtos apreendidos terão diferentes destinos: cigarros e drogas serão destruídos; veículos podem ser leiloados, incorporados a órgãos públicos ou doados a entidades assistenciais; enquanto a maior parte das mercadorias é destinada a instituições filantrópicas, promovendo o reaproveitamento social dos bens confiscados.
A Operação Fronteira MS teve como objetivo combater o contrabando, tráfico de drogas e armas, crimes ambientais e outros ilícitos recorrentes na região. Ao retirar esses produtos do mercado, as instituições visam proteger a indústria nacional, combater a concorrência desleal e reduzir a atuação do crime organizado, contribuindo diretamente para a segurança e saúde da população.
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