Vacina bivalente está disponível nas unidades de saúde de Dourados

Bivalente
Foto: Pfizer Canadá

Em Dourados, o Núcleo de Imunização da Sems (Secretaria Municipal de Saúde) distribuiu a todas Unidades Básicas de Saúde lotes do imunizante da Pfizer Bivalente que, segundo estratégia do Ministério da Saúde e da SES (Secretaria Estadual de Saúde) é, inicialmente, aplicado somente nos chamados grupos de risco.

De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina bivalente melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a Covid-19. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explica o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.

Para quem é recomendada a bivalente?

A princípio, os grupos de risco foram divididos para serem imunizados em quatro fases: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

O Ministério da Saúde mudou a estratégia e as pessoas que se encaixam nestas categorias podem receber a dose de reforço já a partir desta segunda.

A vacina bivalente é indicada apenas como reforço, ou seja, somente quem já teve o esquema primário de imunização com vacinas monovalente concluído podem receber essa nova dose, segundo explica o coordenador do Núcleo de Imunização, Edvan Marcelo Marques. “A pessoa precisa estar com o ciclo vacinal, com no mínimo duas doses da Janssen, Pfizer, Astrazeneca ou Coronavac, completo.

De acordo com Edvan, para quem ainda não iniciou o esquema de imunização, as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.

Com informações da Prefeitura de Campo Grande.

 

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