O Tribunal do Júri em Campo Grande retomou as atividades, após quase seis meses de paralisação, devido a pandemia da COVID-19. Com a adoção de diversas medidas de seguranças, o juiz Aluízio Pereira dos Santos, afirmou que os julgamentos devem sem colocados em dia no período de dois meses.
O primeiro julgamento estava marcado para a terça-feira (15), na 1ª Vara do Júri, mas foi adiado a pedido do advogado do réu Igor Cesar de Lima Oliveira, acusado de matar o motorista de aplicativo, Rafael Baron, em maio do ano passado.
Com isso, a volta ocorreu ontem (16) na 2ª Vara, com o julgamento do réu Gilberto Ricardo Moreira Júnior. Ele é acusado de tentar matar seu ex-patrão, após ser demitido, em março de 2012.
O juiz Aluízio garantiu que será mantida a quantidade de julgamentos por semana que eram realizados antes da pandemia. “Vamos realizar quatro julgamentos por semana. Acredito que em dois meses conseguiremos colocar os trabalhos em dia”, explicou.
Medidas de segurança
Conforme o plano de biossegurança, no plenário ficam apenas o juiz, promotores, defensores e advogados. No entanto, fica a critério do promotor e da defesa estar e prestar seus serviços pessoalmente.
Após a dispensa dos jurados que não foram sorteados, também poderão acessar o plenário dois familiares do acusado e dois da vítima.
O réu prestará o depoimento pessoalmente, com uso de máscara, e depois acompanha a sessão por videoconferência, em uma sala no próprio Fórum.
Os depoimentos das testemunhas ocorrem por videoconferência, também em uma sala específica do prédio. A entrada no prédio só permitida após aferição de temperatura.
(Texto: Rafaela Alves)