Tempestades e calor intenso devem marcar últimas semanas de outubro

Foto:Marcos Maluf
Foto:Marcos Maluf

Chuva de 30 minutos causou estragos e rastro de destruição em Campo Grande

Estudo mostra que 2023 está prestes a se tornar o ano mais quente já registrado. Nas últimas semanas, Mato Grosso do Sul tem batido temperaturas recordes na casa de 40°C a 44°C. 

A Terra acaba de ter o setembro mais quente já registrado, as temperaturas mais altas que a média de julho de 2001 a 2010. A Agência Espacial dos Estados Unidos, Nasa, também confirmou que foi de longe o setembro com a temperatura mais elevada de todos os tempos. 

Outubro não começou diferente. Além do calor intenso, chuvas durante o período da tarde são esperadas durante os próximos dias. 

O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta de tempestade, indicando ventos intensos de até 100 km/h e a possibilidade de queda de granizo. 

O aviso ainda informava sobre a expectativa de chuva acumulada de até 100 milímetros. O instituto ressalta, ainda o alerta de uma onda de calor, que deve persistir até o dia 21, com temperaturas previstas para estar até 5ºC acima da média. 

Conforme o Inmet, o dia 5 de outubro de 2020 teve a maior temperatura registrada: 41°C. Nesse mesmo período, Cuiabá registrou 44°C. Em 1958, Belém do Pará registrou 43°C; em 1943, Porto Alegre registrou temperatura recorde de 40,7°C. Meteorologistas aguardam para saber se 2023 bateu o recorde dos anos anteriores.

A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA disse que há uma probabilidade superior a 99% de que 2023 seja classificado como o ano mais quente já visto. 

Setembro representou também o sexto mês consecutivo com registro de recorde mensal de temperatura da superfície oceânica. Nesse sentido, o mês passado empatou com agosto de 2023, com a maior anomalia mensal de temperatura da superfície do mar.

Por – Thays Schneider

 

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