Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego registrou 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com informação divulgada nesta sexta-feira (31). Este é o menor índice para esse período desde 2015, quando o indicador atingiu 7,5%.
O IBGE relatou que a taxa de desemprego aumentou em relação ao trimestre anterior encerrado em novembro (8,1%), que é o período mais recente da série histórica comparável da pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua (PNAD Contínua).
O IBGE informou ainda que o aumento do desemprego no trimestre encerrado em novembro é sazonal e indica que o processo de recuperação do mercado de trabalho após a pandemia já atingiu seu fim.
“Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho”, explica a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
“Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022.” No ano passado, a taxa de desemprego fechou o trimestre encerrado em fevereiro em 11,22%.
De acordo com o IBGE, o Brasil registrou 9,2 milhões de desempregados no trimestre encerrado em fevereiro, representando um aumento de 5,5%, ou 483 mil pessoas, em relação ao trimestre anterior.
Entre as categorias que mais sofreram perda de empregos, destacam-se o empregado sem carteira no setor público (-14,6%), o empregado sem carteira assinada no setor privado (-2,6%) e o trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8%).
O número de empregados com carteira assinada no setor privado ficou estável após seis trimestres consecutivos de crescimento significativo.
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