O superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso do Sul, Ronaldo de Souza Costa, empossado há dois meses no cargo federal, conheceu, na última segunda-feira (10), as etapas de construção do Hospital Regional de Dourados, com mais de 85% já executado pelo Governo do Estado e com previsão de passar a funcionar até o final do ano, atendendo a média e alta complexidade na microrregião. Ele falou da importância dos programas de regionalização de saúde.
“A regionalização tende a dar certo quando o Estado compartilha com municípios sedes das MAC [os procedimentos de média e alta complexidade] para que estes assumam a gestão dos hospitais estaduais. Quem vai colocar o cardiologista, o cirurgião, o médico das especialidades é o Estado, que se mostra muito mais eficaz quando divide essa responsabilidade com os municípios. Assim, é possível fazer mais e gastar menos”.
Ele disse que o Ministério da Saúde quer fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde), até como resolução da recente conferência nacional realizada com a participação de representantes de todo o país. “Durante o drama da covid, mesmo com um SUS frágil, o Brasil foi capaz de responder às adversidades e evitou o aumento do número de mortes, mas, para ser forte, o município precisa aplicar bem os recursos do SUS, em mais Unidades Básicas, Centros de Diagnóstico, no aumento de leitos hospitalares, assim como fazemos aqui em Dourados, onde o governo investe 76% dos recursos aplicados em um hospital estadual”.
Recentemente, o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões, promoveu visita técnica às obras do hospital de Dourados, acompanhado do secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Hélio Peluffo, e garantiu que o governo está cuidando de todos os detalhes, “discutindo as melhores opções para que, o mais breve possível, a gente possa entregar esse prédio para a sociedade douradense e entrar com os equipamentos e as equipes para fazer o hospital funcionar”.
[Michelly Perez– O ESTADO DE MS]
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