Mais uma vez, a reunião entre os servidores municipais e a Prefeitura Municipal de Campo Grande, realizada ontem (9), para tratar sobre o reajuste salarial das categorias, terminou sem acordo. Duas novas reuniões estão marcadas para os dias 16 e 23 de maio, quando espera-se chegar a um consenso.
Na ocasião, o Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais de Campo Grande) apresentou pedido de reajuste linear, em torno de 5%, de ganho real, entre 1% e 5%, e mais incorporações de salário, para que passem a contar para a aposentadoria dos servidores. A Prefeitura informou que ainda está fazendo um estudo do impacto financeiro, que será apresentado na próxima reunião.
Conforme o presidente do sindicato, vereador Marcos Tabosa, o poder Executivo municipal está sempre na defensiva, quando se trata de reajuste. “Teremos outras duas reuniões. Nós apresentamos dados e mostramos o caminho para o Executivo. Desde 2017, é o mesmo discurso, que não tem dinheiro”, afirmou.
Cabe ressaltar que a prefeitura tem recorrido à Justiça, contra pedidos de reajuste salarial de servidores, alegando que está acima do limite prudencial de gasto com pessoal estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A lei estabelece limite prudência de 51,3% de gasto com pessoal e a Prefeitura de Campo Grande está na casa de 57%, perto dos 60%.
Por Tamires Santana– Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
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