Seis distúrbios que podem arruinar suas férias no verão

Verão, sol, calor e umidade são as combinações de todo início de ano que criam as características perfeitas para a proliferação de doenças comuns da estação.

Segundo o especialista dermatologista, Dr. José Antônio Sanches: “Com o uso de roupas úmidas por períodos prolongados como maiôs, shorts, biquínis e sungas, e maior frequência em clubes, piscinas, vestiários e praias no período do verão, onde há maior chance de contato com bactérias e fungos, muitas pessoas contraem doenças de pele comuns no verão”.

Entre as mais comuns doenças estão: frieiras; micoses; herpes labial; irritações cutâneas, entre outras. Algumas podem ser evitadas com atitudes simples, como escolher praias e clubes próprios para banho, evitar roupas e calçados úmidos e locais com grande número de pessoas.

Micose: o calor e a umidade são condições ideais para a proliferação desses fungos, que crescem e se reproduzem quando o corpo entra em contato com micro-organismos que podem ser encontrados na terra, na areia, nos animais, em superfícies úmidas como banheiros de piscina, praia e públicos, e ainda na própria pele.

Prevenção: mantenha a pele limpa, seca e, sempre que possível, arejada. Após o banho, seque muito bem as dobras e entre os dedos dos pés. Evite contato com superfícies úmidas, estando sempre calçado.

Bicho geográfico: relativamente frequente na temporada de calor, quando as pessoas frequentam mais as praias descalças e sentam-se diretamente na areia. Por isso as regiões do corpo mais acometidas pela doença são os pés e o glúteo.

Prevenção evite frequentar áreas de praias frequentadas por cachorros e gatos (podem estar infestadas pela larva). Na dúvida, oriente a sua família a não andar descalça na areia ou em calçadões nem a sentar-se diretamente no chão.

Picada de insetos: embora a maioria não seja perigosa, sua picada ou ferroada pode incomodar muito. Mosquitos e carrapatos sugam o sangue humano para sobreviver. Já abelhas, vespas, aranhas e marimbondos ferroam pessoas quando se sentem ameaçados ou quando querem proteger seus ninhos. Apesar de não ser grave, o fato é que essas picadas são doloridas. De acordo com os especialistas, coçar a região pode fazer o veneno se espalhar e aumentar o incômodo. É preciso atenção, já que, dependendo da sensibilidade, uma reação alérgica pode desencadear febre, urticária, dores nas articulações e, nesses casos, o ideal é procurar um pronto-socorro.

Prevenção: dependendo da cidade ou praia onde estiver, se houver histórico desses insetos, use repelentes específicos o tempo todo.

Candidíase: causada por um fungo e – normalmente – associada a um corrimento branco e leitoso, causa muita coceira na região genital, aliviada apenas com medicação indicada por um médico. É muito comum em mulheres com imunidade baixa.

Prevenção: para se ver longe da doença, é preciso ter bons hábitos de higiene, não usar calcinha de lycra, apenas de algodão, e não deixar maiô ou biquíni secando no corpo.

Desidratação: ao ficar muito tempo exposto ao sol, o calor do organismo também aumenta e o corpo libera água em forma de suor para controlar a temperatura, e sem uma reposição adequada, o corpo desidrata. Essa perda de água do organismo é tão grande que, segundo os médicos, pode chegar a ponto de afetar as funções fisiológicas. Os principais sintomas são sede intensa, indisposição, dor de cabeça e até desmaio.

Prevenção: não espere sentir sede para tomar água. Antecipe a hidratação, bebendo bastante água, água de coco e suco. Ofereça mais água às crianças e aos idosos. Evite a exposição ao sol por longos períodos e o consumo de bebida alcoólica.

Insolação: longos períodos de exposição ao sol, principalmente sem a proteção adequada e nos horários em que a radiação solar é ainda maior, podem levar ao mal-estar que pode vir acompanhado de sonolência, tontura, febre e queimaduras de pele.

Prevenção: evite se expor ao sol entre 10 e 16 horas, beba muito líquido ao longo do dia, use filtros mecânicos, como boné, camisetas e protetor solar com FPS 30, no mínimo, repondo a cada três horas ou após sair da água.

(Leo Ribeiro com assessoria)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *