SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou, nesta segunda-feira (20), o primeiro caso importado da variante ômicron. Trata-se de uma mulher brasileira de 27 anos, residente em Chicago, nos Estados Unidos, e que buscou atendimento em unidade de saúde municipal assim que chegou ao Brasil, no dia 13 deste mês.
Em nota, a secretaria informou que ela está com sintomas leves, sob monitoramento da Vigilância em Saúde e em isolamento domiciliar. Todos os contactantes rastreados testaram negativo. As informações são da Agência Brasil.
De acordo com o esquema vacinal apresentado, a mulher, cuja identidade não foi revelada, tomou a segunda dose da vacina contra COVID-19 em março deste ano e não tomou a dose de reforço.
No Brasil, o Ministério da Saúde anunciou, no último fim de semana, a redução do intervalo de aplicação da terceira dose da vacina contra COVID-19 de cinco para quatro meses.
Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), as primeiras observações indicam que a variante ômicron se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que outras variantes.
Ainda são necessários mais dados para saber se as infecções pela variante causam doenças mais graves ou mais mortes do que a infecção por outras variantes. Também não se sabe ainda se haverá reinfecções e infecções emergentes em pessoas totalmente vacinadas contra a COVID-19. A variante ômicron já foi detectada em 90 países até o momento.
Este mês, a Anvisa reafirmou a importância da vacinação e da utilização de medidas não farmacológicas, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos. Isso porque a COVID-19 se espalha por meio do contato próximo com pessoas que têm o vírus, mesmo quem não apresenta sintomas.