Após meses de negociações, foi determinado o reajuste de 10,39% no salário dos profissionais da educação pública municipal de Campo Grande. Em reunião realizada ontem (30), entre a ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) e a Comissão Mista formada pelo Executivo, Legislativo e Semed, foi proposto o pagamento do reajuste em duas parcelas, sendo a primeira de 4% em fevereiro e a segunda, de 6,39%, em junho.
Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota) destaca que a proposta visa valorizar os profissionais da educação e cumprir com o reajuste de 10,39%.
“Nós fizemos uma proposta do executivo para a ACP. Fizemos alguns ajustes necessários na gestão, diminuímos despesas de custeio e comissionados. Estamos reestruturando a Educação, para que pudéssemos sentar com a ACP e trazer uma proposta exequível, porque as propostas anteriores ficaram no papel”, disse a prefeita Adriane Lopes.
Presidente da ACP, professor Gilvano Bronzoni ressalta que foi a quarta reunião para discutir o tema, segundo ele, desta vez resultou em uma proposta efetiva da recomposição salarial dos 10,39%.
“Saímos com a formalização de uma proposta propositiva e agora precisamos encaminhá-la para apreciação da Assembleia Geral, composta por professores e professoras da Reme, no dia primeiro de fevereiro às 15h, em primeira chamada, na sede da ACP”, destacou.
Na ocasião, o presidente da Comissão de Educação da Câmara, vereador professor Juari destacou que os parlamentares irão debater o tema logo após o retorno do recesso.
“No dia 2 de fevereiro, na abertura do ano legislativo, o nosso líder já falou com o Presidente da Câmara, vereador Carlão, e nós faremos uma sessão extraordinária exclusiva para essa pauta”, disse.
A proposta inclui o percentual do pagamento de 4% em fevereiro e 6,39% em junho, após serem apresentados, os valores vão para apreciação da Assembleia Geral em 1º de fevereiro, e se for aprovada, seguirá para Câmara de Vereadores para ser votada ainda no dia 2 de fevereiro, em sessão extraordinária.
“O ano de 2022 foi encerrado com um grande impasse e sem perspectiva de conversa entre prefeitura e sindicato, porém o ano de 2023, começa com a retomada do diálogo entre a categoria e a prefeitura, com o objetivo de continuar os debates para fazer valer a Lei do Piso da Reme, em Campo Grande e assim dar continuidade nas bandeiras de lutas pela valorização da educação”, destaca nota divulgada pela ACP.
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