Queimadas: Pantanal registra o pior mês de julho em 22 anos

A luta contra as queimadas e o combate aos incêndios na região do pantanal são intensos, mas, mesmo com reforços, o mês de julho fecha como pior mês em focos de incêndio dos últimos 22 anos, com quase 1,7 mil focos de queimadas. De acordo com dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) que vão do dia 1° de julho até quinta-feira (30), foram registrados 1.669 focos de incêndio ativos na região este ano, mais que o triplo do ano passado. O recorde anterior para esse mês corresponde a 1.259, que ocorreu em 2005.

O número de queimadas de janeiro a julho deste ano também é o maior da história. Nesses sete meses já foram detectados 4.203 focos de incêndio no Pantanal. O valor é o triplo do ano passado, quando o número registrado foi 1.394. De janeiro a julho, as queimadas já consumiram cerca de 780 mil hectares na região. Somente neste mês, mais de 180 mil hectares já foram devastados pelo fogo, o que mantém o município de Corumbá na liderança dos focos de calor em Mato Grosso do Sul.

Segundo o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Waldemir Moreira Junior, após o governo do Estado decretar estado de emergência para obter o controle dessas queimadas no Pantanal, o Ministério da Defesa deflagrou no sábado (25) a Operação Pantanal. “As ações de apoio contam com mais de 320 profissionais, entre militares, brigadistas e civis, e com o emprego de cinco aeronaves da FAB [Força Aérea Brasileira] que fazem voos de reconhecimento, transporte de militares e brigadistas e lançamentos de água”, explicou.

Ainda segundo Waldemir, em quatro dias, o Hércules, avião cargueiro capaz de despejar até 12 mil litros de água em cada sobrevoo, já fez quatro lançamentos em dois dias. “O total de água despejada pelas três aeronaves nos focos de incêndio foi de aproximadamente 71 mil litros”, disse.

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(Texto: Dayane Medina/Publicado por João Fernandes)

 

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