Os termômetros sofreram uma queda brusca nas temperaturas em Mato Grosso do Sul esta semana. Conforme a meteorologia, na madrugada desta quarta-feira foi registrado sensação térmica de -2°C no Estado e isso acende um alerta para a saúde.
Especialistas afirmam que esse tipo de mudança climática pode ser um fator para desencadear doenças respiratórias, comprometer o sistema imunológico e torná-lo propenso a infecções respiratórias como gripe, resfriados e bronquites. Além disso, pessoas alérgicas podem sofrer com o aumento dos sintomas, como rinite e sinusite.
Além dos cuidados habituais, a vacina é a ferramenta mais eficiente para evitar o agravamento destas doenças. A superintendente de Vigilância em Saúde, Veruska Lahdo, destaca que a vacina é a medida mais eficaz para evitar o agravamento das doenças, sobretudo para os chamados públicos prioritários.
“A vacina da gripe é a ferramenta mais eficiente para prevenir complicações graves e o agravamento da doença. Ela protege contra as cepas mais comuns do vírus influenza, reduzindo o risco de pneumonia, internações hospitalares e óbitos. Além disso, a vacinação também contribui para a proteção da comunidade e alivia a carga nos sistemas de saúde”, destaca.
Outra medida importante é manter a higiene adequada das mãos, lavando-as com frequência e utilizando álcool em gel quando necessário. Além disso, é essencial evitar aglomerações e locais fechados, onde o contágio pode ser mais fácil.
Para evitar alergias respiratórias, é importante manter os ambientes limpos e arejados, realizando a limpeza regularmente, trocando a roupa de cama com frequência e evitando o acúmulo de poeira. Mesmo com as temperaturas mais amenas, a hidratação é fundamental para o bom funcionamento do organismo.
De 01 de janeiro a 14 de junho de 2023, foram notificados 1.703 casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs). No mesmo período, foram 154 óbitos registrados em Campo Grande.
De acordo com o último relatório divulgado no dia 02 de junho pelo Serviço de Imunização da Sesau , 34,36% do público-alvo foi vacinado em Campo Grande, o que representa 109,959 mil pessoas de um público estimado em 339 mil pessoas.
A vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em todas as unidades de saúde da Capital protege contra os vírus H1N1 e H3N2 da Influenza A e contra a Influenza B, sendo eficaz contra as três formas diferentes de gripe. Ela está disponível em mais de 70 unidades de saúde e da família distribuídas nas sete regiões de Campo Grande.
Vacinação Covid-19
A vacinação contra a Covid-19 também continua sendo realizada em Campo Grande. A dose da vacina bivalente contra a Covid-19 está liberada toda a população acima de 18 anos, pessoas com comorbidades e que que tenham 12 anos ou mais, grávidas e as puérperas que deram à luz há até 45 dias, trabalhadores da saúde, população com 60 anos ou mais, indígenas aldeados e quilombolas a partir dos 12 anos de idade, para isso é necessário o esquema vacinal completo e a última dose ter sido aplicada há pelo menos quatro meses.
O reforço também está disponível para quem finalizou o esquema primário e tem pelo menos 12 anos de idade. E quem tem 18 anos ou mais e completou o mesmo período após receber o primeiro reforço, já está apto para o segundo.
Crianças a partir de seis meses se enquadram para iniciar o esquema vacinal. Aquelas que iniciaram o esquema com a Pfizer baby devem receber a segunda dose após um intervalo de quatro semanas e a terceira após oito semanas da dose anterior.
Durante a semana, mais de 50 pontos espalhados pelas se regiões da cidade disponibilizam o imunizante. Os locais e públicos podem ser conferidos no site http://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/vacinacg.