Prefeitura busca antecipar ações contra o Aedes aegypti

Aedes aegypti
Foto: divulgação/Prefeitura de Campo Grande

A Prefeitura de Campo Grande estuda antecipar uma grande campanha de mobilização contra o Aedes Aegypti, a fim de de evitar um possível aumento no número de casos de dengue, zika e chikungunya. O objetivo é criar ações estratégicas de conscientização, engajamento comunitário e controle mecânico (eliminação de focos),  mobilizando todas as secretarias e órgãos municipais.

“É necessário que haja um esforço coletivo para que a gente consiga ter um melhor resultado. E esse trabalho preventivo é fundamental para tanto. O quanto antes iniciarmos esse trabalho, menores são os riscos de sofrermos novamente com o aumento de casos destas doenças (dengue, zika e chikugunya)”, diz a prefeita Adriane Lopes.

Combate diário

O titular da Sesau lembra que há dois anos Campo Grande não enfrenta uma nova epidemia de dengue. Apesar do resultado positivo, fruto das ações estratégicas e do trabalho das equipes da Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), que diariamente visita as casas da capital para combater o mosquito Aedes aegypti, é necessário que os cuidados sejam permanentes.

“E não é somente a  dengue que nos preocupa, mas também outras doenças, como a chikungunya.  A cidade do Rio de Janeiro sofreu com um aumento da doença que é tão danosa quanto a própria dengue.  Por isso é necessário que a gente faça grandes mobilizações, mas também reforça a importância do trabalho diário que é feito pelas nossas equipes”, enfatiza.

Ao todo são mais de 450 profissionais que circulam pelas ruas do Município e reforçam as ações de combate ao mosquito principalmente durante o período de chuvas.

De acordo com o levantamento da coordenadoria, a maior parte dos criadouros dos mosquitos estão dentro de nossas casas, e é por isso que os agentes de combate a endemias vão de porta em porta para conscientizar a população e auxiliar na eliminação de focos. Somente em 2022, foram utilizados quase 5 mil litros de inseticida nos fumacês e nas bombas costais.

As equipes que pulverizam o veneno circulam pelas regiões onde há uma maior incidência de infestação, buscando exterminar com o inseto que está na fase adulta, e assim reduzir a transmissão e crescimento do número de pessoas infectadas com as doenças provocadas pelo aedes.

Dados epidemiológicos

De 1º de janeiro a 21 de setembro deste ano, Campo Grande registrou 7.010 casos confirmados de dengue e sete óbitos provocados pela doença. No mesmo período. Foram confirmados laboratorialmente apenas 1 caso de Zika e 25 de Chikungunya.

Com informações da Prefeitura de Campo Grande.

 

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