Ponte Bioceânica recebe vigas no lado paraguaio e obras têm mais avanços

Foto - Toninho Ruiz
Foto - Toninho Ruiz

Estimativa é que obra esteja pronta primeiro semestre de 2025

A Ponte Bioceânica mantém a celeridade nas obras com cerca de 40% da estrutura concluída de forma global. Na semana passada foi a vez do Chaco paraguaio viver um momento histórico, com o início da montagem do primeiro conjunto de 8 vigas que compõem a superestrutura do viaduto de acesso à futura ponte Bioceânica, no departamento do Alto Paraguai.

As peças continuam chegando semanalmente ao canteiro de obras. No total, estão previstas 176 unidades, que estão sendo fabricadas e posteriormente transportadas a partir da cidade de Capiatá (departamento Central).

A empresa responsável pela fabricação dessas vigas, que são de concreto protendido, têm 30 metros de comprimento e pesam 30 toneladas, se chama Pretec e é uma empresa paraguaia subcontratada do consórcio PYBRA, responsável pela construção da ponte. Durante a montagem, são utilizados grandes guindastes para levantar as vigas e colocá-las em sua posição final, nas vergas dos viadutos de acesso.

Os viadutos possuem um encontro que, juntamente com os pilares, se destina a suportar as cargas do tabuleiro. Cada pilha é composta por cabeceiras, pilares e lintéis que atualmente podem ser vistos nas duas margens do rio Paraguai.

De acordo com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) Jaime Verruck, a estimativa é que obra esteja pronta primeiro semestre de 2025. “As obras estão caminhando bem dos dois lados e entram em nova fase com a instalação das vigas. Vale lembrar que a Ponte é a entrada da Rota Bioceânica e um projeto prioritário do Governo estadual e do Governo federal. Tanto que em agosto, o presidente Lula incluiu a obra do acesso na nova versão do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado pelo governo federal”, enfatizou. No início de outubro o MOPC apontou que mais de um terço das obras da ponte Bioceânica já havia sido concluído.

Já no lado brasileiro, segundo Verruck, o Governo do Estado aguarda o resultado da licitação do acesso da ponte, que foi lançado em setembro, junto com o contorno rodoviário de Porto Murtinho, e o centro aduaneiro que fará o controle do acesso entre o Brasil e o Paraguai.

Segundo edital do DNIT o acesso do lado brasileiro terá aproximadamente 13,1 quilômetros e partirá do quilômetro 678 da BR-267, até a ponte. Acesse também: Projeto que reajusta em 50% Programa Mais Social começa tramitar na ALEMS

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