Novo valor apresentado pelo Consórcio que administra o transporte público na Capital, se aprovado, pode elevar para R$ 8,00 o valor da passagem, considerando tarifa técnica, na Capital.
Sobre pressão de reformulação do contrato, a prefeitura, pretende conversar com a equipe de transição do governador eleito, para angariar subsídios e tentar manter o valor, ou pelo menos, aumentar de forma acessível para os usuários, que segunda a Agereg é quem arca com a maior parte da despesa.
Ao O Estado Online, o diretor presidente da Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Publicos Delegados de Campo Grande) Odilon Junior, afirma que a prefeitura já tem uma nova proposta de contrato para ser analisada.
“Nós acreditamos haver uma grande injustiça cometida neste contrato que está em vigor, e o usuário é o principal prejudicado, já que, as despesas são dividas e inseridas no valor final da passagem e falta um serviço de controle de qualidade na prestação do serviço”, explicou Odilon.
O diretor-presidente diz ainda que, o município está comprometido em conversar com o governo estadual, para manter a parceira em que o Executivo Estadual, arca com as despesas de gratuidades da passagem dos estudantes da Rede Estadual de Ensino.
“Temos contrapartidas do governo do estado e há também no plano de governo do Governador eleito, Eduardo Riedel, propostas para o transporte público da Capital e isso vamos discutir junto para que possamos encontrar maneiras de manter ou amenizar este custo”, avaliou.
Já o diretor-presidente do Consórcio Guaicurus disse em entrevista ao O Estado Online que a responsabilidade do reajuste é da prefeitura e que há a necessidade de correção em valores considerados no contrato atual.
“Estamos sem acordo com a prefeitura e falamos hoje pela manhã em convenção coletiva com a categoria, porém não apresentamos contraproposta. Pedimos ao sindicato para esperar o fim do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta). Não podemos assumir compromissos sem reequilibrar o contrato atual.
Acreditamos no trabalho da prefeita Adriane Lopes (Patri) e sabemos que precisa de agilidade nos processos para que ninguém saia prejudicado”, explicou João Resende, presidente do Consórcio Guaicurus.