Como forma de reduzir o estresse, a sucuri Gaby curtiu um banho de sol no Bioparque Pantanal. Ela é acompanhada por profissionais durante a atividade que faz parte do trabalho de bem-estar aplicado aos animais do complexo de água doce. A rotina acontece duas vezes por semana.
A diretora-geral do empreendimento, Maria Fernanda Balestieri, explica que o local adota o conceito e as melhores práticas dos considerados bons zoológicos e aquários. “Antes de tudo, prezamos pela saúde e bem-estar dos animais. Aqui, o instinto e a vontade dos animais são respeitados”.
Recentemente, a sucuri Gaby sofreu episódios inusitados. A serpente sofreu diversos ataques nas redes sociais. Isso devido aos sumiços dela, já que raramente ele aparece para o público, o que irritou alguns. A situação agitou as redes sociais.
Procedimento de saúde
O banho de sol é uma das etapas do protocolo de manejo da serpente e para que ele seja feito da forma menos estressante possível para o animal, são aplicadas estratégias, sendo uma delas o condicionamento operante, conforme explica a bióloga-chefe do Bioparque Pantanal, Carla Kovalski.
“Dentro dessa estratégia nós fazemos com que a Gaby entre e saia sozinha da caixa de transporte que nós levamos até o recinto e depois até o deck, onde acontece seu banho de sol. Esse condicionamento vai ser importante tanto para reduzir o estresse dela, quanto para que ela associe essa atividade a algo positivo, facilitando o manejo e proporcionando mais bem-estar”, frisa.
Considerada uma das principais atrações do complexo de água doce, a sucuri Gaby tem aproximadamente 3 metros de comprimento e veio do Pará, após resgate. Hoje ela está adaptada ao novo ambiente sob cuidados humanos e condicionada, voltar para a natureza seria um risco, como assegura Carla Kovalski. “Poderia ser uma presa fácil e ter dificuldades para caçar, mas aqui nós sempre estimulamos os comportamentos natural dela, para que se sinta bem”.
Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.