De acordo com a Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande), após a efetivação da licitação que vai escolher a nova administradora dos parquímetros, o centro de Campo Grande deve ganhar mais 4 mil vagas de estacionamento, além das 2.200 que já existem, e foram comandadas por 20 anos pela empresa Flexpark.
O último contrato com a empresa que administrava o estacionamento nas ruas do centro da cidade foi encerrado em março do ano passado. Até então, o valor cobrado por hora era de R$ 2,75, e agora, conforme a Agereg, haverá um aumento de 60% no valor, o que elevará valor para R$ 4,40. Diante disso, o vencedor poderá faturar aproximadamente R$ 6 milhões por mês.
A Prefeitura Municipal de Campo Grande ressaltou que o estudo técnico que definiu o novo valor cobrado, foi baseado no Índice Geral de Preços– Mercado (IGP-M), indicador utilizado no contrato passado. “Tudo isso estará previsto no edital de licitação, e precisam de uma cobertura que estará presente na tarifa”.
Já presidente da agência responsável pelo assunto, Odilon de Oliveira Júnior esclareceu que, a licitação que ainda está em processo de abertura contará com requisitos que envolvem um novo sistema inovador e tecnológico. “Ainda não vamos divulgar as informações específicas sobre as tecnologias para mantermos a transparência e igualdade entre as empresas interessadas no certame”, disse.
Além disso, o presidente ainda ressaltou que as vagas serão disponibilizadas aos poucos, e a liberação será de responsabilidade da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). “Serão realizados estudos por parte da Agetran, para definirem qual é a melhor maneira para efetivar a liberação das vagas”
A reportagem entrou em contato com a Agetran para questionar sobre como funcionará a liberação e a fiscalização já que o número de vagas foi triplicado, mas até o fechamento dessa edição não obteve retorno.
Sobre o lançamento da licitação, o Poder Executivo Municipal informou que ainda não é possível apresentar uma previsão levando em consideração que isso está em fase de estudo, pois o município optou por continuar com a modalidade de concessão para o serviço.
Por Tamires Santana – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul.
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