Novo Enem: Estudantes poderão escolher área de conhecimento avaliada na prova

Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

A partir de 2024, o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) poderá ter questões subjetivas e provas voltadas para áreas específicas, de acordo com as mudanças propostas em parecer aprovado pelo CNE (Conselho Nacional de Educação).

O objetivo das mudanças feitas no exame é para que ele seja adequado ao novo ensino médio. Uma das sugestões é que o Enem passe a ser realizado em duas etapas.

A primeira, tendo como referência a formação geral básica dos currículos do novo ensino médio, baseada na BNCC (Base Nacional Comum Curricular). Nessa etapa, deverá ser aplicada a prova de redação.

Na segunda etapa, a recomendação do CNE é que o estudante escolha as provas que fará de acordo com a área vinculada ao curso superior que pretende cursar. Os candidatos poderão escolher entre as áreas de linguagens, ciências humanas e sociais aplicadas; matemática, ciências da natureza e suas tecnologias; matemática, ciências humanas e sociais aplicadas; e ciências da natureza, ciências humanas e sociais aplicadas.

Segundo o parecer, é possível também que haja questões dissertativas. Cabe, agora, ao Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) elaborar as novas matrizes de referência para mudar o atual Enem.

Revisão

O parecer do CNE, aprovado ontem (14) no Conselho Pleno, passará ainda por ajustes decorrentes de sugestões acolhidas durante a sessão antes de ser divulgado.

Em nota, o MEC diz que o parecer do CNE antecipou discussões que ainda estão em andamento em um grupo de trabalho presidido pela Secretaria de Educação Básica da pasta.

“A decisão sobre o novo Enem somente ocorrerá após a conclusão desse Grupo de Trabalho e será amplamente divulgada à sociedade. O parecer do CNE lançado ontem antecipou discussões ainda em andamento no GT, do qual o CNE também faz parte”, diz a nota do MEC.

Segundo o MEC, o grupo de trabalho realizou 12 reuniões para chegar a um modelo de consenso entre especialistas e representantes das redes estaduais, universidades e institutos e o próprio CNE.

Com informações da Agência Brasil

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