A manhã de hoje (3) foi de um baita susto para passageiros que seguiam tranquilamente na linha 520-A, no Jardim Noroeste. Ao fazer o trajeto na rua Indianápolis, o ônibus começou a ter volume intenso de fumaça saindo do seu motor. Na situação, motorista e clientes do transporte público pensavam que a unidade estivesse pegando fogo, mas a hipótese foi descartada.

Na hora do incidente, pelo menos 10 passageiros seguiam dentro do veículo – que imediatamente saíram à rua. Fato é que houve uma ruptura de mangueira flexível do hidráulico que, ao entrar o óleo em contato com o motor – já quente e sob pressão –, originou o fumaceiro. O motorista, homem de 53 anos, estacionou o ônibus e usou um extintor para sanar o problema. Sem isso, o foco de fogo não só começaria, como iria se alastrar pela unidade.

“Não é normal isso acontecer. Essa ocorrência rara entra nas nossas estatísticas e nos leva a ter uma postura diferente do que até então tínhamos o costume, isto é, de fazer uma manutenção preventiva ainda mais rigorosa”, confirmou João Rezende, presidente do Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte público na Capital.

Testemunhas disseram que o cheiro da fumaça era “intolerável”, contudo logo o incidente foi resolvido. Outro ônibus foi acionado para que os passageiros continuassem a rota.

Atualmente, Campo Grande conta com uma frota operante de 400 ônibus, os quais trafegavam aproximados 70 mil quilômetros diariamente. “Agora, vamos analisar essa unidade, ver a última data de inspeção e fazer todos os protocolos necessários para que o veículo volte à atividade”, finaliza Rezende.