Crianças, adolescentes e idosos esperam que Campo Grande se mantenha em crescimento para o próximo ano
Por Suelen Morales e Claudemir Candido
Completando mais um ano, Campo Grande avançou e está avançando cada vez mais. A população da cidade consegue observar essas mudanças, mas ainda espera que a qualidade de vida, a infraestrutura e outros projetos avancem. Para conhecer de perto todos os anseios, o jornal O Estado conversou com moradores de diferentes faixas etárias que opinaram sobre diferentes aspectos que ainda precisam ser moldados.
Nesta semana, a equipe de O Estado visitou a Escola Municipal Professora Iracema Maria Vicente, do bairro Rita Vieira, e conversou com os alunos do Ensino Fundamental sobre o que eles esperam nos próximos anos para Campo Grande.
O pequeno Vitor Matos, 9, que cursa o 3º ano do Ensino Fundamental, destacou que espera que a cidade receba recursos e investimentos em praças públicas, algo que para ele ajudaria a que as crianças tenham mais opções de lazer não somente na região central, como também nos bairros.
“Desejo que tenha mais praças porque várias delas estão muito cheias, com aglomeração. As crianças não conseguem nem brincar. E também uma ajuda para as pessoas que moram nas ruas, pra que elas tenham onde morar”, confirmou.
Outra estudante que também deixou registrados os seus votos para Campo Grane foi a aluna Ana Júlia, 8 anos, 3º ano do Ensino Fundamental. Ela cita que, além de querer melhorias, espera uma mudança de hábitos, principalmente da população que ainda insiste em degradar espaços públicos. “Espero que os seres humanos parem de jogar lixo nas ruas e nos mares. Que eles sejam mais educados”, pontuou.
Em contrapartida, a aluna Sarah Dias, 8 anos, que também está cursando o 3º ano do Ensino Fundamental reforça a preocupação com a educação de qualidade e o meio ambiente. “Eu queria que tivessem mais escolas, mais hospitais e mais lugares verdes pra se viver. Vejo muitos lugares sem árvores, secos e queimados. Hospitais cheios, quero que as pessoas se curem dessa COVID”, pontuou.
Se para as crianças o momento é de reflexão, para os jovens e adolescentes não é diferente. No Colégio Raul Sans de Matos, localizado na Vila Santa Dorotheia, os alunos projetaram seus objetivos e principalmente desejos para uma Capital melhor e mais harmoniosa.
Aluno do segundo ano do Ensino Médio, o estudante Pedro Henrique Barbosa, 17 anos, fala sobre seus desejos para Campo Grande nestes 123 anos de história. “Desejo que Campo Grande tenha um ano muito próspero. Nossa cidade é uma das mais bonitas do país, tanto em belezas naturais quanto patrimoniais. Temos a Praça do Peixe, Mercadão Municipal, Feira Central, Parque das Nações Indígenas, são lugares muito importantes que marcam nossa cidade. Sempre frequento a Praça do Peixe, vou com meus amigos jogar vôlei, futebol, tomo tereré e ficamos lá nos fins de tarde”, conta.
Também estudante, a jovem Elisa Maria, 15 anos, que cursa o 1º ano do Ensino Médio, afirma que o principal desejo, além de melhorias em infraestrutura, é o de que a população seja mais próspera. “Espero muita prosperidade para todos os cidadãos, que a gente consiga ir além, consiga prosperar em todos os âmbitos da nossa sociedade. Acredito que um local onde a infraestrutura poderia melhorar um pouco mais seria no Lago do Amor, onde a infraestrutura está muito ruim e não tem iluminação”, pontuou.
Os desejos também se repetem entre os idosos. Administrado e mantido pela Prefeitura de Campo Grande, o Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza hoje atende gratuitamente cerca de mil idosos com atividades de lazer, esporte e dança, trazendo movimento e qualidade de vida para quem participa. Para o O Estado, idosos que participam das atividades do CCI No dia do aniversário da Capital, gerações se unem em desejos de melhorias para a “Cidade Morena” contaram o que esperam para a Capital.
A senhora Elizabeth Nascimento de Arruda (60), costureira, que começou a participar das atividades no Centro de Convivência do Idoso Vovó Ziza há pouco mais de um mês planeja que a cidade ofereça melhores estruturas para os idosos.
“Desejo que Campo Grande continue sempre crescendo, vemos que a prefeitura vem entregando muita coisa boa pra gente e espero que tenhamos alguma entrega que traga mais lazer ao pessoal da terceira idade”, pontuou Elizabeth.
Já há seis anos participando do centro, o senhor Elpídio Lopes, de 66 anos, conta que usufrui bastante das atividades oferecidas pela cidade, mas também ressalta que ainda é preciso olhar com atenção principalmente para o Centro de Convivência, que, assim como ele, ajuda a tantos
idosos.
“Aqui é um ótimo lugar, já venho aqui há seis anos, mas ainda vejo que o centro precisar ser mais visto. Temos coisas aqui que precisam de reparo e ajuste, como a piscina que está com o aquecedor quebrado faz um bom tempo já, então no frio não podemos usar. E, apesar dessa falta, o centro é um ótimo lugar, é aqui que muitos de nós busca uma saída pro sedentarismo e principalmente a depressão, porque é aqui que fazemos novas amizades, nos divertimos e passamos grande parte do nosso tempo” finalizou.
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