O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu um inquérito civil para apurar as causas de superlotação do Pronto Atendimento Médico Adulto e Pediátrico do Hospital Regional Rosa Pedrossian de Mato Grosso do Sul. A decisão foi publicada em Diário Oficial do ministério nesta terça-feira (09).
Desde o mês de março o Hospital Regional já havia se manifestado sobre o assunto e chegou a afirmar a superlotação de leitos infantis no local, de acordo com reportagem do Estado Online. O hospital estava inclusive com atendimentos acima do limite e havia solicitado vagas para pacientes em outras locais. No mês de março a assessoria havia informado para a reportagem que o hospital trabalhava além da capacidade técnica com o elevado número de pacientes. “Faltam leitos nas enfermarias para esses pacientes que estão sendo atendidos de forma paliativa nos corredores”, disse a época.
No período a diretoria da unidade enviou um oficio a a Promotoria de Justiça da Saúde Pública alertando sobre a superlotação e atendimentos acima da capacidade, o que poderia desencadear uma possível suspensão nos atendimentos e entrada de novos pacientes. Com isso o Ministério Público começou a acompanhar o caso. A Sesau (Secretária Municipal de Saúde) observou no mês de julho que a devido a questão de superlotação havia pacientes em áreas de passagem do hospital.
A Promotoria deu 20 dias para a Sesau e a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informarem quais providências podem ser adotadas para que não haja desassistência a pacientes.
O HRMS terá o mesmo prazo para explicar como chegou à superlotação, como admite pacientes e se chegou a colocar em prática um plano de ação.