Ministério da Saúde anuncia reforço de 28,2 milhões de testes para a COVID-19 em janeiro

Crédito: Agência Brasil
Crédito: Agência Brasil

Durante a coletiva de imprensa de recebimento do primeiro lote de vacinas da Pfizer para o público infantil de 5 a 11 anos, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou o reforço de testagem para a COVID-19 e vai distribuir 28 milhões de testes rápidos ainda neste mês aos estados e Distrito Federal.

A Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstico) aponta que “a alta transmissibilidade da nova variante ômicron causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da capacidade produtiva global de testes”.

A entidade alerta que se não houver recomposição dos estoques “rapidamente” poderá ocorrer falta de oferta de exames. Isso ocorre tanto para os de tipo PCR, como de antígeno.

Para intensificar as buscas de casos positivos da COVID-19 no país, “o governo federal vai distribuir 28 milhões de testes de COVID-19 até o dia 15 de janeiro e cerca de 7,8 milhões de testes devem ser distribuídos no mês de fevereiro”, afirmou o ministro da Saúde.

Ao todo, o Ministério da Saúde já distribui mais de 31,6 milhões de testes rápidos de antígeno para o diagnóstico e rastreamento da doença. Os testes, adquiridos junto à FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz), são parte do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19. Os testes são distribuídos pela Pasta para as unidades da Federação, que são responsáveis pela entrega para os municípios.

Teste

O teste de antígeno funciona assim: a partir de uma amostra coletada pelo swab nasal ou nasofaríngeo, o exame detecta a presença de uma proteína do coronavírus, para mostrar se a pessoa está infectada e em uma fase com maior risco de transmissão. O teste é mais prático, pois não necessita de um laboratório para ser processado, é de fácil manipulação e pode ficar em temperatura até 30º C.

Com o resultado em 15 minutos, o teste de antígeno tem um grau de confiança elevado, graças a uma tecnologia avançada, que foi se aprimorando desde o começo da pandemia. É importante esclarecer que os testes RT-PCR continuam sendo usados como padrão ouro no Sistema Único de Saúde (SUS), ou seja, são necessários para garantir o diagnóstico.

 

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