Menos de 20% do público alvo tomou a vacina contra Poliomielite

Foto: Divulgação
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A campanha de vacinação contra a Poliomielite foi iniciada em agosto e foi prorrogada até o final de setembro. A ação, que termina em dez dias teve até o momento, apenas 18% da população entre 1 e 4 anos de idade em Campo Grande vacinada com o imunizante. A meta indicada pelo Ministério da Saúde é que 95% das mais de 57,4 mil crianças nesta faixa etária fossem imunizadas.

A dose contra a Poliomielite protege crianças da doença popularmente conhecida como Paralisia Infantil. A mais de trinta anos não há novos casos registrados da doença no Brasil. Entretanto, a decisão de uma nova campanha ocorre devido ao vírus estar ainda estar circulante em alguns países e haver novos casos em locais onde não se tinha mais registro da doença, como por exemplo os Estado Unidos, que recentemente confirmou o diagnóstico em um adulto não vacinado em julho. 

O secretário municipal de saúde, José Mauro Filho, explica que a preocupação é que ocorra o mesmo cenário que se apresentou em relação ao sarampo. “Em 2019, Campo Grande registrou novamente um caso da doença, em uma criança que ainda não tinha recebido a vacina e havia viajado para São Paulo”.

Segundo o gestor da pasta de saúde, cada novo caso fora do país representa um risco maior para os moradores de Campo Grande. Além desta campanha, acontece também a de multivacinação para atualização de caderneta, que tem como público crianças e adolescentes de até 14 anos. 

Na campanha multivacinação, estão disponíveis 18 imunizantes, sendo que apenas a vacina BCG, aplicada nos primeiros dias de vida da criança, possui um cronograma para aplicação com unidades referenciadas, para que seja evitado o desperdício do imunobiológico. 

Também são aplicadas as vacinas Hepatite B, Pentavalente, VIP, VOP, Rotavírus, Pneumicócica 10 valente, Menincocócica C, Febre Amarela, Tríplice Viral, Tetra Viral, DTP, Hepatite A, Varicela, Difteria e tétano adulto, dTpa, Meningocócica ACWY e HPV quadrivalente, em quem tem até 14 anos de idade. 

Cerca de 68 mil crianças e adolescentes foram até as unidades de saúde com seus pais ou responsáveis legais para verificar a necessidade da atualização da caderneta, e deste total, pouco mais de 19,7 mil recebeu pelo menos uma dose que estava em atraso. 

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