Mais uma marca deve recolher produtos por conterem monoetilenoglicol

Foto: Reprodução
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Após três marcas de petiscos para animais domésticos apresentarem substâncias tóxicas, a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) determinou o recolhimento imediato dos petiscos caninos Balance Bifinhos, fabricados pela empresa Balance, marca da BRF Pet, após a própria marca anunciar que os produtos estavam contaminados com a substância tóxica etilenoglicol.

O recolhimento vale para os seguintes petiscos: Balance Bifinhos Filhote Frango: lote 22V074 (fabricado em 15/03/2022); Balance Bifinhos Carne Vegetais: lote 22V085 (fabricado em 26/03/2022); e Balance Bifinhos Frango Assado: lote 22V085 (fabricado em 26/03/2022).

Na semana passada, o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) já havia determinou o recolhimento desses petiscos “em todo o território nacional”, após ter recebido oficialmente o comunicado de recall voluntário dos lotes.

O ministério informou que com o novo comunicado são ao todo seis empresas que tiveram o recolhimento de seus produtos após detecção de dois lotes de propilenoglicol contaminados com monoetilenoglicol, adquiridos da empresa Tecno Clean: Bassar Indústria e Comércio Ltda, FVO Alimentos Ltda, Peppy Pet Indústria e Comércio de Alimentos para Animais, Upper Dog comercial Ltda, Petitos Indústria e Comércio de Alimentos, e agora a Pets Mellon Industria de Produtos para Alimentação Animal Ltda

O propilenoglicol é produto de uso permitido na alimentação animal, desde que seja adquirido de empresas registradas. De acordo com nota divulgada pelo ministério as investigações que estão sendo realizadas são relacionadas a uma possível contaminação do propilenoglicol por monoetilenoglicol. “Até o momento, não existe diretriz do ministério de suspender o uso de produtos que contenham propilenoglicol na sua formulação, além dos já mencionados”, informou em nota.

Segundo a Senacon, não há até o momento “evidências de mortes de cães causadas pela ingestão dos petiscos”. Em nota oficial, a empresa afirma que conduz a realização de análises técnicas próprias e independentes.

Leia mais: Laudo confirma presença de substância nociva em petisco ingerido por cachorro da Capital 

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