Implantação de corredor de ônibus na Rua Bahia é mantida após decisão judicial

ônibus-transporte coletivo
Foto: Marcos Maluf

A decisão da 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) em validar a criação de um corredor de ônibus na Rua Bahia, em Campo Grande, foi mantida. O recurso de um grupo de 12 pessoas, rejeitado pela corte, após tramitação na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da capital.

O debate sobre os corredores de ônibus em Campo Grande tem cerca de 15 anos. A prefeitura adotou um modelo diferente, com áreas de embarque à esquerda da via, seguindo exemplos de outras ruas como Ruy Barbosa e Brilhante.

Os argumentos contra a implementação do corredor, ainda não realizado pela Prefeitura, incluíram a falta de debate recente e a ausência de estudos demonstrando a inexistência de impactos negativos. Entretanto, tais alegações foram rejeitadas pelo juiz de primeira instância, que afirmou que o planejamento das alterações no trânsito seguiu as normas legais.

A proposta faz parte do Plano Diretor de Transporte e Mobilidade Urbana de Campo Grande, apresentado preliminarmente em 2009. A Justiça observou convocações públicas e oportunidades para participação da comunidade em debates, incluindo pelo menos quatro audiências.

A Rua Bahia integra o primeiro trecho do corredor Norte, com quatro estações em esquinas estratégicas. Futuramente, será estendido até o Terminal General Osório, passando pela Avenida Coronel Antonino.

Os técnicos responsáveis pela proposta justificaram a escolha de mudar o lado da via para embarques e desembarques, argumentando que a criação de uma ilha para os passageiros permitiria melhor aproveitamento das calçadas pelos pedestres e acesso aos imóveis. Além disso, a Prefeitura ressaltou que os pontos de parada foram posicionados estrategicamente para favorecer o fluxo de trânsito e garantir mais segurança nas vias.

 

Leia mais:

Em uma semana, MS dobra casos confirmados de dengue; país já registra meio milhão

 

Acesse as redes sociais do O Estado Online no Facebook Instagram

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *