No dia 12 de outubro, segunda-feira, é celebrado o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, e, neste ano, por conta da pandemia do novo coronavírus, houve mudanças nas celebrações. Entre as medidas está a restrição no número de pessoas para assistir à missa. Agora, os fiéis terão de agendar assento para acompanhar a missa de honra à santa. Tradicionais carreatas e procissões também não vão acontecer.
De acordo com as tradições católicas, a Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, apareceu em diversos locais do mundo. No Brasil, ela apareceu em 1717 e foi encontrada por um grupo de pescadores no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo. Mas foi em 16 de julho de 1930, por decreto do papa Pio XI, que Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi proclamada Rainha do Brasil e sua padroeira principal.
Para o arcebispo da Arquidiocese de Campo Grande, dom Dimas Lara, as histórias de aparições da Virgem dizem muito sobre ela querer se aproximar de seus filhos. Segundo ele, a data de 12 de outubro é muito importante para a Igreja Católica do país porque a mãe de Jesus se manifestou no Brasil sob a figura da Virgem de Aparecida.
“É um dia muito importante no sentido que comemoramos a festa da nossa padroeira, mãe de Jesus, nossa mãe. Eu acho muito bonitas as histórias das aparições de Nossas Senhora, porque se nem sempre nós não nos parecemos fisicamente com Maria, ela dá um jeito de se parecer com nós, seus filhos, nas mais diversas circunstâncias. No Brasil, mesmo quando ela apareceu ainda existia escravidão e a imagem encontrada pelos pescadores é de uma santa negra”, explicou.
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