A fronteira entre a Bolívia e Corumbá completa nesta segunda-feira, 31 de outubro, 10 dias fechada. Segundo Diário Corumbaense, O chefe da Receita Federal de Corumbá, Erivelto Moisés Torrico Alencar, explica que dos dez dias de fechamento de fronteira, apenas seis podem ser considerados dias úteis.
“Dez dias parados, o prejuízo soma em torno de 15 milhões de dólares na cadeia como um todo. Os caminhões não estão na fila, pois não há previsão de abertura da fronteira, eles estão em pátios de empresas, parados, com cargas só tomando prejuízo”, disse Lourival Vieira Costa Júnior, presidente do Setlog Pantanal (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística).
Lourival frisa que o prejuízo não é só do caminhoneiro, a indústria perde dinheiro, importador perde dinheiro, transportador, o porto seco, “então, imagina 300 caminhões parados em Corumbá, média que passa entre importação e exportação, temos um prejuízo diário de 1,5 milhão de dólares por dia com a fronteira fechada”, ressaltou.
A presidente do Comitê Cívico Feminino de Puerto Quijarro, Lilian Andrea Pereira Román, explicou que até o momento não há nenhum resposta do governo. “A única solução quem tem é o governo central, mas existe soberba de poder em não ver que o povo suplica para que o Censo seja feito no primeiro semestre de 2023.”
Sem dúvida existem os prejuízos, sabemos que quem gera a maior economia, é Arroyo Concepción, que é uma zona econômica, mas também se não exigirmos o que é de direito, o que podemos esperar? Se não vão limpar um padrão eleitoral, o que nos aguarda? Que o governo central atenda o pedido para a realização do Censo”, disse Lilian.