Com o frio que atingiu Mato Grosso do Sul, existe a necessidade de redobrar os cuidados com os animais de estimação, que envolve alimentação de saúde, higiene e uso de roupas especiais. Em Campo Grande, por exemplo, a máxima não deve passar dos 15°C.
Para a população da Capital que precisa de atendimento veterinário para os animais, a Subea (Subsecretaria do Bem-Estar Animal) possui três consultórios veterinários gratuitos, com capacidade de atendimento para 30 animais, sendo 15 no período da manhã (8h às 10h30) e 15 no período da tarde (13h30 às 16h30). Os atendimentos ocorrem às segundas, terças, quintas e sextas-feiras. Às quartas, a equipe realiza visitas in loco a ONGs e protetores independentes.
Também neste período está sendo realizada Campanha do Agasalho Pet, com o objetivo de arrecadar mantas, toalhas ou roupas pet, para doações para ONGs, protetores independentes e pessoas em vulnerabilidade social que possui animais.
A subsecretária da Subea, Ana Luiza Lourenço de Oliveira Lima, reforça que a adoção é a melhor forma de diminuir a quantidade de animais abandonadas nas ruas. “Caso você não possa adotar um animal, ofereça seu lar pelo menos como temporário até encontrar um dono para ele. As redes sociais ajudam muito nesse quesito, principalmente em grupos voltados para adoção. Animais mais novos e idosos, dificilmente sobrevivem no frio, logo, um lar quentinho é a melhor opção para eles”, explica.
Em Campo Grande, há ONGs e protetores independentes que auxiliam alguns desses animais. Nessa época do ano, os custos com esses animais aumentam e a grande maioria vive com doações e trabalho voluntário. Se puder ajudar com tempo, mantimentos ou cobertores, os animais agradecem.
Animais de pelo médio ou longo, resistem mais ao frio e não necessitam de vestimentas pesadas. Mas se o tutor achar importante, deve estar atento ao embolamento dos pelos que podem provocar lesões de pele e prurido. Mas as raças de pelo curto, como pinscher, chihuahua e dachshund, sentem mais frio. Além disso, cães e gatos, mesmo aqueles habituados ao uso de vestimentas de algodão, podem ser alérgicos à lã ou tecidos sintéticos.
Doenças de inverno
Animais também podem enfrentar problemas de gripe. Em caso de temperatura corpórea do cão ou gato mais elevada, esta deve ser aferida com o uso de termômetros locais adequados e não pelo nariz como muitos tentam. O animal com febre fica abatido, diminui a alimentação e deve ser encaminhado para consulta.
Medicação
Nunca utilizar qualquer tipo de substâncias anti-inflamatórias que podem provocar o óbito da mascote, vítima de perfuração gástrica. Os felinos, por exemplo, são intolerantes a medicações como o paracetamol. A baixa nutrição e imunidade também contribuem para o aumento do índice de infecções. Então, qualquer tratamento deve ser indicado após avaliação de um médico veterinário.
Vacinação
O gestor da Diretoria Geral de Direitos Animais, médico veterinário Bruno Wagner, alerta que, mesmo nas estações mais frias, não se deve descuidar no controle de ectoparasitas como pulgas, carrapatos e mosquitos. O recomendável é manter o uso de coleiras inseticidas e produtos tópicos. “Embora haja uma redução, eles continuam no ambiente provocando doenças e processos alérgicos”, explica.
Alimentação
A quantidade e o tipo de ração oferecida aos animais deve ser a mesma nas quatro estações do ano e os passeios diários, preferencialmente, em horários de sol, com os devidos cuidados impostos pelo distanciamento em função do novo coronavírus.
Higiene
Quando for necessário um banho, secar bem o animal, após uma ducha que deve ser de água morna, afastando a possibilidade de fungos na pele e doenças como otite. E durante a lavagem, o indicado é a utilização de produtos leves como o sabão de coco ou glicerina.
Mais informações, ligue 2020-1397.
Com informações da Prefeitura de Campo Grande.
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