Famílias do Mandela terão novas casas em até 12 meses

Foto: Prefeita Adriane Lopes
comemora a entrega
do projeto e início das
obras, na Capital /Fotos: PMCG
Foto: Prefeita Adriane Lopes comemora a entrega do projeto e início das obras, na Capital /Fotos: PMCG

Imóveis serão distribuídos em cinco bairros, quatro já estão definidos 

A Prefeitura de Campo Grande confirmou ontem (8), que já foram estipuladas cinco áreas, distribuídas em diferentes bairros da cidade, para reassentar as 187 famílias da Comunidade Mandela. Dentre as regiões já confirmadas estão: bairro José Tavares; Iguatemi 1 e 2; Jardim Talismã e um quinto, que ainda está sendo estudado, de acordo com a prefeita, Adriane Lopes. No total, cerca de R$ 15 milhões serão investidos na construção dessas residências, e, as famílias deverão pagar taxas de R$ 185 por 360 meses (30 anos).

“A prefeitura vai construir, vai dar a mão de obra, vai dar o Credihabita, as famílias pagarão 10% do salário-mínimo, parcelado em 360 meses. Nós estamos no processo de trazer a infraestrutura para as regiões, sendo uma área no José Tavares, onde 38 famílias serão regularizadas. A área já está previamente pronta, já temos água, só falta a iluminação, que está no processo ainda, porque são 38 famílias que adentrarão ao bairro, e isso tem um impacto na energia, na rede de esgoto, na rede de água e nós já estamos com a área pronta. No próximo dia 14, já serão removidas, com toda a infraestrutura e apoio da nossa agência de habitação, do fundo de apoio à comunidade e todas as equipes, Defesa Civil e a Guarda Civil Metropolitana, nesse dia”, informou a prefeita.

O cronograma já prevê que as obras iniciem na segunda- -feira (11), com a conclusão em até 12 meses. As primeiras famílias reassentadas, 38 no total, irão para o bairro José Tavares, na quinta-feira (14). Em seguida, sem data prevista, 32 famílias irão para o Jardim Talismã. No Iguatemi 1 e 2, 33 e 30 famílias serão remanejadas, respectivamente. Por fim, serão as últimas 54 famílias, que ainda estão sem um destino. 

“Primeiro, serão reassentados aqueles cuja a casa pegou fogo, depois, de forma democrática, será utilizado o sorteio. Prioridade, eu acho, que de forma humanitária e de sensibilidade da prefeitura a gente inicia com quem não tem nada. Então, a gente inicia pelas 80 famílias que perderam tudo. Nós não podemos escolher e selecionar quem a gente achar que tem prioridade ou não. Então, tudo será feito por meio de sorteio, lógico que as famílias que já estavam com o processo em andamento iniciarão, junto com as outras que tiveram o barraco todo queimado. Inclusive, a gente vai sortear para as outras famílias que ainda estão na falta da definição da última área, que é a quinta, a gente já vai deixar sorteado para a ordem de cada um”, explicou o diretor-adjunto da Emha (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários), Cláudio Marques.

Para a líder da Comunidade do Mandela, Greicielle Ferreira, este é um trabalho bastante esperado. “É um trabalho ótimo, por mais que tenham pessoas contra o trabalho, ele está sendo feito e estão cumprindo com o que prometeram para nós, os moradores. O esforço que nós adquirimos, implantamos dentro da comunidade do Mandela, está sendo recebido com a bênção”, comemora a líder.

Foto: Após anos de luta pela casa própria, população, por fim, será contemplada/PMCG

“O esforço que nós adquirimos, implantamos no Mandela, está sendo recebido com a bênção” – Greicielle Ferreira, líder da comunidade

Por – Inez Nazira 

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