Estações de pré-embarque do transporte público encarecem projeto

Apesar de alterações como implantação de guard-rail, Agetran diz que não há previsão para os pontos funcionarem

As estações de pré-embarque que estão sendo instaladas na Capital vão custar mais caro que o previsto. Estão sendo feitas adequações no projeto e, por isso, as obras estão paradas. Entre as mudanças está a instalação de guard rail, proteção que serve para absorver e desacelerar o veículo no momento de um impacto.

As obras estão paralisadas há mais de dois meses, justamente, porque o projeto está sendo readequado. O secretário municipal de Infraestrutura, Rudi Fiorese, afirmou que serão feitos aditivos no contrato para execução das mudanças.

Ao todo, 16 estações de pré-embarque foram licitadas com o custo de R$ 831,3 mil. Elas fazem parte da implantação de corredores exclusivos para ônibus em Campo Grande. Ainda não tem estimativa de quanto as mudanças vão custar.

O secretário assegurou que obras serão retomadas ainda neste mês. “Acredito que até o fim do mês sejam retomados os trabalhos”, reiterou.

Das 16, apenas quatro estavam praticamente finalizadas, sendo uma na Rua Guia Lopes e três na Rua Brilhante. No entanto, na Rua Brilhante serão quatro estações.

O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno, explicou que a estação ainda não saiu do papel por conta de uma ação judicial.

“Ela está localizada em frente a um posto de combustíveis e o proprietário entrou na Justiça para embargar a obra e o processo ainda está em andamento”, explicou, ao dizer que a prefeitura já ganhou em primeira instância, mas o empresário recorreu.

Na Avenida Bandeirantes, serão instaladas sete estações, mas em apenas uma delas a obra parou em estágio mais avançado. As demais, só estão com a fundação pronta, assim como na rua Bahia que terá quatro estações de pré-embarque. As vias, porém, já foram recapeadas.

Funcionamento sem previsão

Ainda não há previsão para que as estações comecem a ser utilizadas. Segundo o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno, a prioridade, agora, é conseguir terminá-las.

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(Texto: Rafaela Alves)

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