Escolas de Samba da Capital recebem R$ 380 mil para o Carnaval 2020

Liga das Entidades Carnavalescas de Campo Grande vai receber R$ 380 mil da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul para custear a realização dos desfiles das escolas de samba, que acontecem entre 22 a 25 de fevereiro, na Praça do Papa. A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado de ontem (24) e o prazo para o repasse é até o dia 31 de março.

O repasse é feito conforme o Plano de Trabalho e Cronograma de Execução e Plano de Aplicação e terá vigência desde a data de assinatura, em 21 de janeiro de 2020, até o dia último dia do mês de março. Até o momento, este é o primeiro direcionamento de verba pública para a festa popular. O município informou a reportagem que só deve falar dos planos para o carnaval na próxima semana.

Carnaval turbulento

No ano passado, a prefeitura chegou a planejar e montar uma estrutura na Avenida Interlagos, no entanto, no dia 27 de fevereiro, foi anunciado o cancelamento do carnaval de rua. Na época o município justificou a medida por conta de estragos por uma forte chuva. Sem a “festa de rua”, restaram para os campo-grandenses e turistas o desfile nos blocos oficiais, que ocorreram em mais de um ponto da cidade, e o desfile das escolas de samba, na Praça do Papa. Somente os blocos, segundo os organizadores, reuniram cerca de 170 mil pessoas nos quatro dias de festa.

Para garantir a segurança dos foliões no Estado, em 2019, foram destacados 2.397 servidores da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), que contemplou 14 municípios e um distrito do Estado.

O cancelamento da festa na Interlagos não reduziu o efetivo de policiais na Capital, no entanto, como o previsto pelas autoridades, o público que pretendia ir para o local se dividiu em outros pontos da cidade. Um dos grandes problemas foi a superlotação do espaço da Esplanada Ferroviária, que serviu para o desfile dos blocos independentes. Porém, após reclamações de moradores e comerciantes, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) chegou a proibir a organização da festa na região. O compromisso de segurança e hora para festa acabar liberou a área para o carnaval, mas, ainda sim, casos de vandalismo foram registrados nos arredores depois da dispersão dos blocos.

(Texto: Dayane Medina e Raiane Carneiro)

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