“Estamos aqui novamente na nossa live. A última. Mais um dia de gratidão por estarmos vivos”. É assim que se despediu a secretária adjunta da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Christinne Maymone. Por dois anos, ela comandou ao lado do titular da pasta, Geraldo Resende, as transmissões ao vivo dos boletins epidemiológicos da COVID-19 – atividade encerrada hoje (6).
Na ocasição, a gestora lembrou que o término das lives diárias não significa o fim da pandemia. “Estamos num momento de mais flexibilizações, convivendo com a doença de forma controlada. Mas só por meio das atitudes [de biossegurança] coletivas e individuais, por meio da ciência, da vacina”, comentou.
“MS tem vacina e teste. Se você tem algum sintoma, não deixe
de se garantir. Continuaremos em pleno monitoramento”
Maymone também reforçou a importância da população em colocar a imunização em dia. “Temos que quebrar o tabu: não importa se vão ser 4, 5 ou 6 doses. O importante é que a ciência fez imunizantes que protegem contra casos graves e até mesmo óbitos. Por enquanto, ainda estamos em 4ª dose. Talvez o vírus não mute mais, talvez a quarta dê conta neste ano. Mas não temos bola de cristal. A ciência é quem traz a evidência”.
A gestora pontuou o mesmo que vem dito nos boletins anteriores: que vulneráveis acima de 50 anos e com comorbidades, a vacina assegura uma eficária de 86%. “Melhora os anticorpos para combater o vírus”, disse.
Mesmo com o término das lives, a população ainda pode acompanhar os dados atualizados semanalmente pelo site coronavirus.ms.gov.br. Caso hajam novos surtos da doença, as informações passaram a ser como antes, diariamente.
Boletim desta quarta-feira
No dia de hoje (6) foram registrados mais 165 casos de COVID em todo o território sul-mato-grossense. Campo Grande (61), Dourados (56), Paranaíba (12) e Itaporã (11) lideram a lista dos municípios com novas infecções. A média móvel indica 152 casos diários na última semana.
O novo boletim epidemiológico também confirma três mortes pela doença no Estado ocorridas entre os dias 13 de março a 4 de abril. Com idades entre 60 e 65, as vítimas residiam na Capital. A média móvel de óbitos no Estado está em 2.
De 1.986 casos ativos em MS, 26 são pessoas hospitalizadas em leitos clínicos (12) ou de unidade de terapia intensiva (14). No comparativo com os últimos 21 boletins, haviam 95 internados no dia 17 de março, representando uma redução de 72%.
On-line, o boletim pode ser lido na íntegra.