Em 2022, Campo Grande registrou 1.101 ataques de escorpiões

Foto: Reprodução/SES
Foto: Reprodução/SES

Durante os períodos de clima chuvoso e quente, a população de Campo Grande tem lidado com a aparição de escorpiões nas residências. O último levantamento da SES (Secretaria de Estado de Saúde) apontou que em 2022, 3.205 ataques foram registrados em todo estado. Somente na capital, foram contabilizados 1.101 ataques.

Para evitar novos ataques, a coordenadora do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica), Maria Lúcia Ferreira recomenda uma série de medidas de proteção. “Recomendamos também fechar os ralos, colocar o veda porta e telas nas janelas, ter cuidado com a caixa de brinquedo das crianças e verificar calçados, roupas e toalhas antes de usar”.

A coordenadora também reforça o papel da limpeza, como manter os terrenos limpos, retirar entulhos, deixar o ambiente sempre limpo, livre de insetos e ratos e evitar o acúmulo do lixo doméstico e material de construção.

Em caso de acidentes, é recomendável lavar o local com água e sabão e ir para a unidade de saúde mais próxima. Os sintomas podem ir de dor local e dormência a salivação, vômito, fraqueza, convulsões, batimentos do coração lentos, dificuldade respiratória e choque.

Caso os animais sejam encontrados na residência, o morador deve isolá-lo em um pote lacrado, e ligar para o CCZ, para que seja realizada a identificação da espécie e orientações de manejo.

Civitox

Atuando desde 1981, o Civitox, que é um setor da SES (Secretaria de Estado de Saúde), é composto por médicos, médicos veterinários, biólogos e enfermeiro. A equipe oferece capacitação para profissionais e orientação, informação, consultoria e diagnóstico contribuindo com o tratamento dos casos relacionados às intoxicações (envenenamentos) em humanos e animais.

Serviço:

Em caso de dúvidas, os telefones do Civitox são (67) 3386-8655, 0800-722-6001 e 150.

O CCZ é responsável pelo manejo de animais peçonhentos. O órgão dispõe de dois telefones à população: (67) 3313-5000 e 200-1796.

Com informações da repórter Carolina Rampi

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