Em 2021, MS tinha 92% dos domicílios com acesso à internet , segundo IBGE

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Foto: Valentin Manieri

Por Michelly Perez 

A necessidade de conectar-se em um mundo cada vez mais tecnológico tem feito com que o acesso à internet aumente. Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), dos 947 mil domicílios particulares permanentes de MS, cerca de 873 mil (92,2%) utilizavam a internet em 2021, em todo o Estado.

Segundo a análise, entre os equipamentos pesquisados, o celular continua a ser o mais utilizado para navegar na rede (99,5%). Na comparação com os anos anteriores, o crescimento do uso do celular para acesso à internet aumentou 0,9 p.p. (ponto percentual) em relação a 2016 (98,6%) e diminuiu 0,2 p.p. em relação a 2019 (99,7%).

A televisão foi o segundo equipamento utilizado para acesso à internet, alcançando 45,4% em 2021. Esse número é 37,3 p.p. superior ao encontrado em 2016 (8,1%) e 9,4 p.p. em relação aos dados de 2019 (36%). Adicionalmente, a categoria computador ou tablet foi a terceira mais utilizada para conexão à rede, estando presente em 44,3% dos domicílios sul-mato-grossenses que utilizavam a internet em 2021. No entanto, esse uso foi reduzido quando comparado ao percentual encontrado em 2016 (54,9%) e em 2019 (45,7%).

Conforme o IBGE, outro ponto que chamou atenção na pesquisa foi quanto ao rendimento das famílias que tinham acesso à rede. Uma vez que, entre os sul-mato-grossenses que utilizavam a internet por banda larga, o rendimento médio mensal dos domicílios com internet banda larga era de R$ 1.749,00; e 11,9% menor na comparação com o valor estimado em 2019 (R$ 1.771,00).

Em contrapartida, o rendimento médio dos domicílios em que havia utilização da internet por banda larga fixa foi de R$ 1.657,00, e era superior ao rendimento dos domicílios que utilizavam a banda larga móvel (R$ 1.599,00).

Quanto à faixa etária dos usuários da rede de internet, em Mato Grosso do Sul, o percentual de pessoas que tinham telefone móvel para uso pessoal na população de 10 anos ou mais de idade subiu ligeiramente de
2016 (84,6%) para 2021 (88,5%). Em 2021, 89,1% das mulheres e 87,9% dos homens tinham celular para uso pessoal. No Estado, segundo a distribuição percentual, o grupo etário em que a posse de telefone móvel é maior fica na faixa dos 30 a 39 anos (20,8%) e a menor na do grupo de 10 a 13 anos (4,6%). Os idosos de 60 anos ou mais apresentaram 13,8% de posse de celular dentro do total.

Dos motivos alegados para não terem celular, estão: alto custo do aparelho e/ou dos serviços telefônicos (35,4%), não sabem usar (20,8%), falta de interesse (15,0%) e usa telefone celular de outra pessoa (14,6%).

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