Militares devem estar preparados para atendimentos de possíveis vítimas da doença
Uma nota de comunicação interna foi repassada para os militares do Corpo de Bombeiros com orientações para o atendimento de possíveis casos do coronavírus. A circular, com data de hoje (30), foi emitida pelo gabinete do Comandante-geral e tem como assunto “Recomendações para atendimento a vítimas suspeitas de contaminação por coronavírus”.
Na nota são ressaltadas informações básicas, como o país em que os primeiros casos foram relatados, a China, o tipo de vírus, que é conhecido desde 1960, além dos problemas causados pela infecção. Foi informado ainda a forma de transmissão e os sintomas similares ao de uma gripe, com período de incubação entre 2 a 14 dias.
Entre as recomendações está a utilização dos equipamentos de segurança como medidas de precaução. São citados o uso de máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção. Já sobre a abordagem, a circular determina que o paciente deve utilizar máscara cirúrgica e luvas a partir do momento em que a guarnição começar o atendimento.
Após a abordagem dos bombeiros, a pessoa deve ser regulada pelo médico até uma unidade de saúde referenciada para o acolhimento definitivo do paciente. Em regiões que não há cobertura da Central de Regulação Médica Municipal, as guarnições farão o transporte até a unidade de saúde e, antes da entrega do paciente, vão informar a equipe médica para que eles possam tomar as medidas de precaução. Após o transporte, ficou determinada a higienização da ambulância e dos equipamentos e superfícies do veículo.
Triagem de casos
A nota estabelece ainda orientações sobre os atendimentos feitos pelo 193, linha de emergência do Corpo de Bombeiros. Os atendentes devem observar se pode ser um caso suspeito de coronavírus se a pessoa tiver vindo da China no período dos últimos 14 dias. Além disso, se o paciente apresentar febre associada com sintomas respiratórios, o caso já é considerado suspeito. Outros cenários em que o paciente teve contato próximo com caso em investigação ou confirmado também é considerado suspeito.
(Texto: Raiane Carneiro)