Com reinvindicações, professores fecham fronteira entre Corumbá e Bolívia

Foto: Ercel/Puerto Quijarro para o Diário Corumbaense
Foto: Ercel/Puerto Quijarro para o Diário Corumbaense

A fronteira entre Corumbá e Bolívia, a 417 quilômetros de Campo Grande, ficará fechada até às 16h desta quarta-feira (15). A interdição começou nas primeiras horas da manhã de hoje e é realizada por professores bolivianos que reivindicam melhorias para a categoria.

De acordo com reportagem do portal Diário Corumbaense, os professores realizaram um caminhada na área de fronteira, com faixas e cartazes, para chamar a atenção do governo, até a ponte que limita os dois países. Após isso, o tráfego foi fechado para veículos

Ainda segundo o portal, uma das líderes da mobilização disse que os professores permanecerão até às 19h no local, mas a fronteira ficará fechada até às 16h. “O Magistério Urbano Nacional, está nas ruas exigindo do ministro de Educação atenção às nossas demanda. Pedimos educação digna e de qualidade, para que o pai de família deixe de aportar do seu bolso a educação dos seus filhos. Permaneceremos aqui até às 19h, como foi determinado com os companheiros de Base em assembleia ontem”, disse em entrevista ao jornalista Ercel, de Puerto Quijarro.

Os protestos tomaram conta de toda a Bolívia. Em cada departamento, os professores estão nas ruas pedindo atenção para as reivindicações. Há possibilidade de um encontro entre governo e lideranças sindicais dos professores.

Demandas

Os professores reivindicam o pagamento de horas como dívida histórica do Governo, aumento de itens, aposentadoria de 100%, aumento do orçamento para a educação e também rejeitam a aplicação dos conteúdos no novo quadro curricular.

Os novos conteúdos curriculares incluem informações desde contribuições à AFP até cultos à Pachamama e se faz referência a conteúdos como “prazeres e desprazeres” no ensino primário.

A esse respeito, a vice-ministra de educação alternativa, Sandra Cruz, afirmou que há abertura para o diálogo, mas que não haverá modificações no novo currículo. Segundo ela, os conteúdos são flexíveis à didática dos professores e não são uma imposição.

Com informações do Diário Corumbaense.

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