Com paralisação, mais de 300 exames deixarão de ser feitos

Desde ontem (24) que os exames práticos de direção veicular estão suspensos na sede do Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul). A decisão foi tomada e segue até o dia 30 de junho em razão de um servidor lotado na banca examinadora testar positivo para COVID-19. De acordo com o departamento, cerca de 320 exames foram cancelados e serão remarcados. Mas, segundo o presidente do SINDCFC (Sindicato dos Centros de Formação de Condutores de Mato Grosso do Sul), Wagner Prado, os acúmulos nos exames estão ocorrendo desde o início da pandemia e existem aproximadamente 5 mil alunos na fila para realizar os testes.

“Na verdade desde o mês de março que os exames estão se acumulando, para se ter uma ideia, acredito que existam hoje mais de 5 mil alunos acumulados para realizar os exames no Detran, principalmente, o exame prático. Aproximadamente são feitos 1,5 mil exames práticos por mês, entre carro, moto, caminhão e ônibus aqui na Capital”, explicou o presidente. Outro fato que reforça esse acúmulo de provas no Detran-MS é a deliberação 185 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que foi publicada em 19 de março e garante ao candidato que está com o processo em aberto um prazo de 18 meses e não de 12 meses como previa a legislação para concluir o processo.

Inclusive, o sindicato protocolou há um mês no Detran-MS um documento feito pelo jurídico indicando algumas mudanças que podem ser feitas pelo Departamento de Trânsito para dar agilidade em exames, principalmente o prático, e diminuir um pouco a quantidade de alunos aguardando o teste.

Por meio de nota, o Detran-MS informou que o documento em questão foi encaminhado para a Procuradoria Jurídica do órgão e que está sendo analisado.

Já sobre o servidor infectado pelo novo coronavírus, como confirmou o próprio Detran na terça-feira (23), o presidente do sindicato dos centros de formação de condutores afirmou que ele não tinha contato com os funcionários das autoescolas e com os alunos. “Esse servidor era o chefe de setor, não ia para o local de prova, ficava internamente”, explicou.

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(Texto; Rafaela Alves/Publicado por João Fernandes)

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