Com cerca de 12 denuncias por dia, Corumbá reforça fiscalização contra o Aedes aegypti

Aedes aegypti
Foto: divulgação

A Prefeitura de Corumbá está reforçando o trabalho de fiscalização e notificação de imóveis fechados e terrenos baldios localizados na área urbana, locais onde o mosquito Aedes aegypti costuma encontrar o ambiente ideal para se proliferar.

Nesta terça-feira, 14 de fevereiro, técnicos da Secretaria Municipal de Saúde, da Vigilância Sanitária, Vigilância em Saúde, Fundação do Meio Ambiente, Fiscalização e Posturas e da Agência Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (PROOCON) se reuniram para definir a estratégia que será adotada para combater as endemias provocadas pelo mosquito.

“Foi formatado um grupo de trabalho, em parceria com diversas secretarias, e estaremos fortalecendo essa fiscalizações de acordo com um planilhamento recebido pelo nosso Disk Dengue e também pelo mapeamento feito por nossos agentes dê endemias”, explicou a secretária-adjunta de Saúde, Mariluce Leão.

A fiscalização está sendo intensificada por causa das constantes chuvas e das altas temperaturas registradas na cidade neste início de ano. Água parada e calor favorecem a eclosão dos ovos do Aedes, que além da dengue também provoca a chikungunya, a zika e a febre amarela urbana, doenças chamadas de arboviroses.

Cenário

O último Boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, atualizado na quinta-feira (9), informou que Corumbá tem 133 casos confirmados de dengue. Um aumento de 43 positivos em relação aos do Estado, de 08 de fevereiro, quando a cidade pantaneira tinha 90 confirmações.

Em Corumbá, as mulheres lideram o número de casos notificados de dengue, com percentual de 51% e os homens, 49%. Em relação a faixa etária, o público de 10 a 19 anos lidera com 124 casos suspeitos da doença. Em seguida, aparecem as pessoas na faixa etária de 20 a 29 anos, com 119 notificações.

Já em relação ao boletim estadual, divulgado na manhã de hoje (15), Corumbá lidera o número de casos prováveis com 713.

 

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