Com aumento de doenças respiratórias, prefeitura reforça orientações sobre medidas de prevenção

respiratórias
Foto: divulgação

De acordo com informações do boletim epidemiológico do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS-CG), houve um aumento dos casos de doenças respiratórias em Campo Grande. Em relação a 2023, foram detectados 32 casos de vírus respiratórios com análise laboratorial, sendo 53% do tipo Vírus Sincicial respiratória. Outros 40,7% identificados como Rinovírus e os demais como Covid-19 e Influenza B.

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), reforça as orientações sobre cuidados e prevenção da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente em crianças, devido ao aumento de casos notificados e internações.

Veruska Lahdo, superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, ressalta a importância de dar atenção especial à prevenção, incluindo a higiene pessoal, etiquetas respiratórias e vacinação.

“O uso de máscaras de proteção facial continua sendo recomendado para sintomáticos respiratórios, indivíduos com fatores de risco, em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades”, diz.

Além disso, ela ressalta que o uso do equipamento deve ser reservado para situações de maior risco de contaminação, como locais fechados e mal ventilados com aglomeração, bem como em serviços de saúde. Além disso, ela ressalta que o uso do equipamento deve ser reservado para situações de maior risco

Casos

Nas semanas epidemiológicas de 7 a 11, que compreendem o período de 12 de fevereiro a 18 de março, houve um aumento no número de internações de crianças de 0 a 9 anos em decorrência de quadros de SRAG.

Em 2022, houve um aumento nas semanas epidemiológicas de 1 a 4, que compreenderam o período de 02 de janeiro de 2022 a 29 de janeiro de 2022. Embora tenha sido observado um aumento nas internações de crianças, a faixa etária mais afetada foi de 60 a 80 anos ou mais.

Em relação a 2023, foram identificados 32 casos de vírus respiratórios por meio de análise laboratorial, sendo 53% do tipo Vírus Sincicial Respiratório, 40,7% identificados como Rinovírus, enquanto os demais foram identificados como Covid-19 e Influenza B.

Sobrecarga nos serviços de saúde

O aumento de casos de doenças respiratórias está sobrecarregando os serviços de saúde do município, resultando em um crescimento de mais de 30% na demanda da Urgência e Emergência.

De acordo com a Coordenadoria de Urgência (CUR), entre o dia 01 de janeiro e 19 de março, foram registrados 291.665 atendimentos nas seis Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e quatro Centros Regionais de Saúde (CRSs), com cerca de 20% desses atendimentos relacionados a casos pediátricos, aproximadamente 56,4 mil crianças.

Com as unidades operando no limite de sua capacidade, a Secretaria de Saúde recomenda que os pais e responsáveis busquem as unidades de urgência somente em situações de maior gravidade, e encoraja o direcionamento de quadros leves às unidades da Atenção Primária, evitando assim longas esperas por atendimento.

Atualmente, mais de 60% dos pacientes atendidos nas UPAs e CRSs são classificados como azul e verde e poderiam ter seus casos resolvidos nas unidades básicas e de saúde da família. O município possui 74 unidades básicas e de saúde da família espalhadas por suas sete regiões e distritos, todas as quais oferecem atendimento para a demanda espontânea sem a necessidade de agendamento prévio.

 

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