Cidade de MS suspende aulas da rede municipal para traçar plano de segurança

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Foto: Nilson Figueiredo/Jornal O Estado MS

A crescente onda de violência em escolas por todo o Brasil motivou a suspensão das aulas na Rede Municipal de Amambai, município a 340 km de Campo Grande. Com isso, alunos não terão aulas presenciais, nesse meio tempo serão traçadas estratégias para ampliar a segurança nas unidades educacionais do município.

Em comunicado oficial, o prefeito de Amambai, Edinaldo Luiz de Melo Bandeira, ressaltou que a medida é temporária e visa garantir a segurança dos estudantes e professores.

“Faremos todo esforço necessário para coibir esse tipo de ação em nosso município e proteger nossos estudantes”, disse o prefeito.

Conforme a prefeitura, nos dias 13 e 14 de abril, equipes da Secretaria de Educação irão elaborar, junto às forças de segurança, um plano de contingência para evitar que os alunos sejam expostos à violência. As aulas retornam na segunda-feira (17).

“A Prefeitura está empenhada em garantir um ambiente seguro e tranquilo para os estudantes, contatando autoridades competentes, solicitando reforço policial”, destaca a nota.

Ataques pelo país

Dados do mapeamento da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) sobre casos de ataques em escolas por alunos ou ex-alunos, apontam que o primeiro episódio foi registrado em 2002. À época, um adolescente de 17 anos disparou contra duas colegas dentro da sala de aula de uma escola particular de Salvador.

O caso mais recente ocorreu na última terça-feira (11), um adolescente de 13 anos esfaqueou três colegas em uma instituição de ensino no município de Santa Tereza de Goiás (GO). Em Blumenau Santa Catarina um homem de 25 anos invadiu uma creche e assassinou quatro crianças.

Em Mato Grosso do Sul, a Polícia Civil interceptou um plano de ataque no IFMS de Coxim (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul). Na Capital, uma ameaça de massacre feito por meio de pichação, em um dos banheiros da escola estadual Blanche dos Santos Pereira, motivou a revista de todos os alunos.

Serviço:

Para coibir casos como esse, a Polícia Civil criou um canal de denúncia, o ligue 100, o serviço gratuito é utilizado para comunicar violações de direitos humanos, e pode receber também denúncias de ataques contra escolas. Por meio do WhatsApp a população pode enviar capturas de tela e fotos pelo número: (61) 99611-0100. Também é possível registrar denuncias por meio do site: https://www.gov.br/mj/pt-br/escolasegura. O canal criado pelo Governo Federal é exclusivo para o recebimento de denúncias em caso de suspeitas de ataque em escolas.

Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190.

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Com informações da repórter Carolina Rampi.

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